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Lool transforma trailer em loja
Multimarcas em formato "ambulante" da empresária Luiza Setúbal faz primeira parada nos Jardins
Não estranhe se, a partir do
próximo dia 14, você vir um
trailer gigante instalado num
estacionamento na rua da Consolação, entre a Oscar Freire e a
Lorena. Não se trata da "casa"
de algum milionário falido por
causa da crise. É apenas a nova
loja Lool, criada pela empresária paulista Luiza Setúbal, 25.
Dedicada inteiramente a
acessórios, a Lool é uma "pop-up store", uma loja que não tem
um lugar fixo para se estabelecer. Nos Jardins, ela fica durante um mês. Depois, vai para outro canto de São Paulo, ainda a
ser definido. Mais tarde, se mudará para Ribeirão Preto, o Rio
e até Brasília. "Posso viajar pelo
Brasil inteiro. Quero chegar aos
meus clientes", diz Luiza. Não é
à toa que o slogan da Lool é: "A
loja que não para".
A empresária alugou o trailer
de uma fábrica em Itu (SP), por
R$ 14 mil mensais. Nos próximos dias, o veículo de 14 metros
de comprimento aporta na rua
da Consolação, 3.427, conduzido por uma carreta.
Ele tem banheiro e bar, e será
todo redecorado pelo cenógrafo José Marton, que também
vai fazer o "visual merchandising" (como diz Luiza) do entorno da loja, instalando uma
tenda-lounge no espaço do estacionamento. Ali, os clientes
serão recebidos com música e
drinques. "Eu amo bazares,
mas fiz tudo para que a loja não
parecesse bazar. Será um espaço acessível, moderno, divertido, mas sofisticado", promete.
Na Lool, serão vendidos de
bijoux a chapéus, de bolsas a
adereços de cabelos, de sapatos
a lenços e luvas. É uma multimarcas, com objetos feitos exclusivamente para a loja por
Tryia, Glorinha Paranaguá,
Chiara Gadaleta, Daniela
Zylberstein, Walério Araújo,
Yumi Prado e Sergio K. (que desenhou uma coleira de cachorro), entre outros designers, estilistas e grifes.
A "pop-up store" também
venderá produtos da recém-criada marca Lool. Os preços
vão de R$ 20 (para produtos da
linha Funny, de pequenos objetos) a R$ 1.000 (bolsas de festa).
Antes de se dedicar à moda,
Luiza estudou comunicação na
Faap, flertou com a arquitetura
e chegou a trabalhar na revista
"Casa Vogue". A criação da Lool
levou mais de um ano, e ela investiu no negócio todas as suas
economias. "Sou muito segura
e negocio muito bem, coisa que
aprendi com minha mãe", conta. Certamente também aprendeu com o pai, o banqueiro Olavo Setúbal Jr., do Itaú. "Ele me
deu conselhos fundamentais
para o negócio", diz Luiza.
Para a empresária, o formato
"pop-up" da loja é um dos mais
adequados ao atual momento
da economia. "É uma solução
perfeita para estes tempos de
crise, porque você tem data para abrir e para fechar", afirma.
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