São Paulo, sexta-feira, 08 de maio de 2009

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Lool transforma trailer em loja

Multimarcas em formato "ambulante" da empresária Luiza Setúbal faz primeira parada nos Jardins

Não estranhe se, a partir do próximo dia 14, você vir um trailer gigante instalado num estacionamento na rua da Consolação, entre a Oscar Freire e a Lorena. Não se trata da "casa" de algum milionário falido por causa da crise. É apenas a nova loja Lool, criada pela empresária paulista Luiza Setúbal, 25.
Dedicada inteiramente a acessórios, a Lool é uma "pop-up store", uma loja que não tem um lugar fixo para se estabelecer. Nos Jardins, ela fica durante um mês. Depois, vai para outro canto de São Paulo, ainda a ser definido. Mais tarde, se mudará para Ribeirão Preto, o Rio e até Brasília. "Posso viajar pelo Brasil inteiro. Quero chegar aos meus clientes", diz Luiza. Não é à toa que o slogan da Lool é: "A loja que não para".
A empresária alugou o trailer de uma fábrica em Itu (SP), por R$ 14 mil mensais. Nos próximos dias, o veículo de 14 metros de comprimento aporta na rua da Consolação, 3.427, conduzido por uma carreta.
Ele tem banheiro e bar, e será todo redecorado pelo cenógrafo José Marton, que também vai fazer o "visual merchandising" (como diz Luiza) do entorno da loja, instalando uma tenda-lounge no espaço do estacionamento. Ali, os clientes serão recebidos com música e drinques. "Eu amo bazares, mas fiz tudo para que a loja não parecesse bazar. Será um espaço acessível, moderno, divertido, mas sofisticado", promete.
Na Lool, serão vendidos de bijoux a chapéus, de bolsas a adereços de cabelos, de sapatos a lenços e luvas. É uma multimarcas, com objetos feitos exclusivamente para a loja por Tryia, Glorinha Paranaguá, Chiara Gadaleta, Daniela Zylberstein, Walério Araújo, Yumi Prado e Sergio K. (que desenhou uma coleira de cachorro), entre outros designers, estilistas e grifes.
A "pop-up store" também venderá produtos da recém-criada marca Lool. Os preços vão de R$ 20 (para produtos da linha Funny, de pequenos objetos) a R$ 1.000 (bolsas de festa).
Antes de se dedicar à moda, Luiza estudou comunicação na Faap, flertou com a arquitetura e chegou a trabalhar na revista "Casa Vogue". A criação da Lool levou mais de um ano, e ela investiu no negócio todas as suas economias. "Sou muito segura e negocio muito bem, coisa que aprendi com minha mãe", conta. Certamente também aprendeu com o pai, o banqueiro Olavo Setúbal Jr., do Itaú. "Ele me deu conselhos fundamentais para o negócio", diz Luiza.
Para a empresária, o formato "pop-up" da loja é um dos mais adequados ao atual momento da economia. "É uma solução perfeita para estes tempos de crise, porque você tem data para abrir e para fechar", afirma.


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