São Paulo, segunda-feira, 08 de junho de 2009

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"Bienal do Cheio" tem recordes

ENVIADO ESPECIAL A VENEZA

Aberta ontem para o público, a 53ª Bienal de Veneza, com o título "Fazer Mundos", em nada lembra a edição passada do evento de São Paulo, que ficou conhecida como Bienal do Vazio. A mostra italiana, a mais tradicional do gênero, de vazia não tem nada. Ao contrário, poderia ser apelidada de Bienal do Cheio -ou do Excesso.
Ignorando os prognósticos de muitos críticos e curadores sobre o esgotamento do modelo de grandes exposições, Veneza ampliou seus espaços e aumentou o número de representações nacionais e de artistas. Sem falar nos 44 eventos paralelos, a maior quantidade já registrada na Bienal.
Nos Giardini, o tradicional pavilhão italiano foi reformado e rebatizado de Palácio das Exposições da Bienal, que passará a abrigar mostras durante o ano. As reformas chegaram ao Arsenale, que ganhou mais área expositiva e recebeu representações nacionais, que atingiram o número recorde de 77.
Com apoio de empresas privadas e galerias, a mostra veneziana nunca esteve tão agigantada -o que transformou a semana passada numa verdadeira maratona de inaugurações, festas e eventos.


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