São Paulo, quinta-feira, 08 de julho de 2004

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FILMES

Madeline Perdida em Paris
SBT, 14h30.
  
(Madeline - Lost in Paris). Inglaterra, 1999. Direção: Stan Phillips. No orfanato onde vive, em Viena, Madeline alegra-se com a chegada de seu tio Horst, pois pensa que enfim terá sua própria família. Mal sabe ela que Horst era um impostor e que dias difíceis a esperam. Desenho animado. Inédito.

Quero Ser Grande
Globo, 15h35.
   
(Big). EUA, 1988, 102 min. Direção: Penny Marshall. Com Tom Hanks, Elisabeth Perkins, Robert Loggia, Kimberlee M. Davis, John Heard. Hanks faz o menino que tem seu desejo atendido por uma estranha máquina de parque de diversões: tornar-se adulto imediatamente. O filme trabalha essa fantasia com humor, sem cuidar muito das contradições ali implícitas (a saber: toda criança só quer ser adulto porque não é adulto).

Assédio Sexual
SBT, 22h30.
  
(Disclosure). EUA, 1994, 129 min. Direção: Barry Levinson. Com Michael Douglas, Demi Moore, Donald Sutherland, Caroline Goodall, Rosemary Forsyth, Nicholas Sadler. Contratada para ser chefe de Michael Douglas, Demi não esquece que foram namorados um dia e trata de assediá-lo em tempo integral. Como ele não quer nada com ela, é despedido, e o caso acaba na Justiça. Problema: embora seja possível, não é crível que Douglas esnobe Demi desse jeito. Corrigindo: e o menino que denunciou a professora por assédio? Dá para acreditar?

O Preço da Perfeição
SBT, 2h30.
 
(Dying to Be Perfect -The Ellen Hart Peña Story). EUA, 1996. Direção: Jan Egleson. Com Crystal Bernard, Esai Morales, Shirley Knight, Casey Sander. A idéia de obter a perfeição, de se tornar vencedora, é o que leva a protagonista a se tornar vítima da bulimia e a vomitar tudo o que come. De resto, ela manterá a doença em segredo até que chegue a um estado crítico. Feito para TV, alguém duvidaria?

Intercine
Globo, 1h50.

Para quinta, a escolha se dá entre dois dramas: "Razão e Sensibilidade" (Inglaterra, 1995, de Ang Lee, com Emma Thompson, Kate Winslet, James Fleet, Tom Wilkinson) e "Epidemia Mortal" (1997, de Joe Napolitano, com Lindsay Wagner, Elizabeth Peña, Brendan Fletcher, Ken Pogue, Karen Elizabeth Austin).

Tarzã, o Filho da Selva
SBT, 4h15.
 
(Tarzan the Ape Man). EUA, 1959, 82 min. Direção: Joseph Newman. Com Denny Miller, Joana Barnes, Cesare Danova, Robert Douglas, Leon Anderson, Thomas Yangha. Jane viaja à África com o pai. Lá encontrará o homem de sua vida, na pessoa de Tarzã. Versão pouco ilustre da história de Edgar Rice Burroughs. A propósito para os fãs do herói. Só para São Paulo.

O antifilme de Glauber

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"A Idade da Terra" (Canal Brasil, 23h30)? Não se recomenda. Pergunta-se: você acha que está preparado para ver? Acho que agora sim, para rever esse pandemônio que Glauber Rocha promoveu lá por 1980 e que fazia o pessoal rasgar as poltronas do Belas Artes.
Agora, não: é em casa, ninguém vai rasgar a poltrona. Faz quase 25 anos que o filme passou, e não sei se segui o pensamento de Glauber. Mas segui as imagens. Elas ficaram com força. O Cristo. Um Carnaval de rua. Brasília vista de costas. O moderno e o arcaico, o sagrado e o profano, o tempo mítico e o tempo real -tudo junto.
Consta que Glauber adorou Zé do Caixão assim que viu um filme dele. Glauber talvez o invejasse, e esse antifilme é o que mais próximo ficou, talvez, de um filme de terror.

SÉRIE

Seriado reúne drama e humor no Niágara

PALOMA VARÓN
DA REDAÇÃO

A série que estréia hoje na Fox pode parecer, a princípio, um programa sobre turismo. É que as cataratas do Niágara, que servem de ambientação para o novo seriado, muitas vezes ganham ares -ou águas- de protagonista e abrem ou fecham as principais cenas do programa.
Elas inauguram a série "Wonderfalls", com toda a sua opulência, tendo ao fundo a voz de Jaye Tyler (Caroline Dhavernas), esta sim a verdadeira protagonista, narrando uma lenda que cerca o ponto turístico. Jaye, aliás, é vendedora de uma loja de suvenires, a Wonderfalls, que dá nome à série e se localiza bem em frente às cataratas.
De paisagem recorrente a ganha-pão, as cachoeiras são, para Jaye, talvez uma metáfora da sua vida, que parece estar indo por água abaixo.
É que, além de ter problemas com a família, Jaye, que é formada em filosofia, se sente inferiorizada por trabalhar em uma loja e ter perdido o posto de auxiliar de gerente para um garoto que ainda está no colegial. Sente-se uma perdedora -"loser", para usar o termo em inglês.
Mas eis que essa garota de 24 anos começa a ouvir vozes de objetos inanimados (brinquedos, estátuas, suvenires da loja), pedindo que ela aja de determinada maneira. O que acontece daí em diante é que dá o tom da história.
Ela começa a se meter em encrencas por conta das coisas que os objetos pedem que ela faça. A princípio, são coisas que parecem não fazer sentido. E não fazem mesmo, mas -aí entra um elemento "mágico"-, por caminhos tortos, ela termina por ajudar as pessoas à sua volta.
Mistura de drama e comédia, com alguns aspectos bizarros, a série tem alguns bons momentos, mas não é exatamente uma grande novidade em termos de seriado. Alguns elementos inusitados garantem momentos de diversão, e não é difícil se identificar com os problemas da garota.


WONDERFALLS. Quando: estréia hoje, às 21h, na Fox.


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