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Eventos investem no didatismo e incluem debates, palestras e workshops
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Se o Tim Festival, maior
evento musical do país, limita-se a promover shows nas capitais de São Paulo e Rio, fora
desse eixo quase todos os festivais de jazz investem também
em atividades didáticas, organizando workshops, palestras,
debates e mostras de cinema.
Nessa área, o festival Tudo É
Jazz, que acontece em Ouro
Preto (MG), é exemplar. Como
já fez em edições anteriores,
neste ano vai oferecer aos estudantes de música locais oficinas gratuitas com figurões de
seu elenco, como o saxofonista
italiano Francesco Cafiso e integrantes das bandas norte-americanas Garage à Trois e
Preservation Hall Jazz Band,
ambas de New Orleans.
Outra atividade didática desse festival está agendada para o
dia 23 de setembro. A mesa-redonda "O Novo Jazz do Velho
Mundo" vai contar com a participação de Gary Giddins, um
dos mais influentes críticos de
jazz dos EUA, além de experts
locais, como Luiz Orlando Carneiro, Zuza Homem de Mello,
Carlos Conde e Ivan Monteiro.
Workshops
Rio das Ostras, cidade litorânea do Estado do Rio de Janeiro, também valoriza o aspecto
pedagógico em seu festival de
jazz e blues. Além de exibir
atrações internacionais, em
shows gratuitos freqüentados
por até 15 mil pessoas, o evento
organiza workshops para os
alunos da escola de música da
cidade, que conta com cerca de
300 estudantes.
Curador do festival de jazz de
Joinville (SC), o violonista Luiz
Bueno observa que as atividades paralelas aos shows contribuem para atrair outras faixas
de público. "Desenvolvemos
eventos que mexem com a cadeia produtiva da música para
envolver mais a cidade", afirma
o violonista.
Em edições anteriores, o
evento já promoveu oficinas de
artes e um concurso para escolher a logomarca do festival. Para 2007, Bueno planeja um
concurso de criação de moda
com a marca do evento.
(CC)
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