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Médico sugere cirurgia plástica para teens
DA EDITORA DE MODA
DE SÃO PAULO
O diretor da clínica de cirurgia plástica Woman Plastic, Ailthon Takishima, fez a
palestra de abertura do Projeto Modelo, que aconteceu
entre sexta e domingo passados em São Paulo.
No telão, foram exibidas
imagens de seios e bumbuns
remodelados, narizes modificados e rostinhos de boneca.
"Algumas imperfeições fazem com que modelos percam trabalhos. Um perfil
ruim, uma orelha de abano,
um nariz oblíquo etc. Há defeitos que podemos corrigir
para vocês ficarem bem na
foto", disse o médico, sob os
olhares atentos de pais, adolescentes e crianças.
"Não vejo problema em cirurgias plásticas, desde que
sejam feitas por profissionais
competentes. Se é algo que
vai ajudá-la na carreira, por
quê não?", disse o industrial
baiano Dioclécio Baratto, 56,
pai de Alana Baratto, 16.
A estudante Gabriela Costa, 14, de Maringá (PR), já foi
garota Parmalat em Portugal
e se acha "um pouco parecida com Gisele Bündchen".
Suas orelhas, porém, a incomodam. "Não gosto delas e
acho que poderia fazer uma
pequena correção", afirma.
'MAIS BONITA"
Intrigada com os slides do
cirurgião, Scheila Seabra, 8,
perguntou à mãe, a dona de
casa Valdinéia Seabra, 26,
sobre quais operações precisaria fazer para ficar bonita.
"Por enquanto, nenhuma", disse a mãe, após analisar o rosto da menina por alguns segundos. Gisele Bündchen, antes de virar top, foi
aconselhada a operar o nariz,
considerado grande. Bateu o
pé e não fez a cirurgia.
No dia seguinte, o workshop com o maquiador Anderson Silva foi um sucesso de
público. Além de oferecer dicas de como realçar o rosto, o
palestrante divulgou a linha
de maquiagem Dilson Stein,
criada pelo dono do evento.
Stein lançará, ainda neste
ano, uma outra linha de produtos de make, todos "premium", que se chamará apenas Stein. O novo empreendimento custou R$ 800 mil.
"Meninas só deveriam
usar maquiagem depois dos
15 anos", disse Anderson,
sob protestos de crianças e
adolescentes. "Mas é melhor
ter uma perua em casa do
que uma gata borralheira",
completou, aplaudido.
"Não vivo sem maquiagem. Vou assim até para a escola", disse Isabela Helmer,
11, que usava batom, pó,
blush e sombra. (PD e VW)
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