São Paulo, terça-feira, 08 de setembro de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

Guerra de "U-571" mostra o antigo no diretor Mostow

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Existe algo de antigo na arte de Jonathan Mostow. Embora um "thriller" como "Breakdown - Implacável Perseguição" possua todos os elementos do cinema contemporâneo, inclusive uma violência plástica nada clássica, o suspense dessa narrativa de sequestro nos remete a um tipo de filme que hoje raramente se vê. De "O Exterminador do Futuro 3", pode-se dizer que reintroduziu uma tensão que o segundo exemplar quase ignorara.
Mas "U-571 - A Batalha do Atlântico" (TC Pipoca, 16h15, 12 anos) traz algo de realmente passado: a Segunda Guerra Mundial, sobre a qual quase ninguém mais (no cinema, claro) se debruça. Como em "Breakdown", a angústia é profunda. Profundas também são as águas, pois é em um submarino que o drama se passa. A guerra ajuda a localizar o antigo em Mostow: com ele, o cinema popular luta para sobreviver.


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