São Paulo, terça-feira, 08 de novembro de 2011

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CRÍTICA

"Guerra ao Terror" trata conflito como evento neutro

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Guerra ao Terror" (TC Action, 13h15, 14 anos) é um desses filmes que não têm o que reclamar da vida.
Visto como azarão, levou o Oscar de melhor filme de 2010, entre outros. E bem que tinha seus méritos.
A história do especialista em desmontagem de bombas tem a seu favor a originalidade e a narrativa limpa de Kathryn Bigelow.
Ao mesmo tempo, deve-se admitir que se trata de um longa no mínimo condescendente com a guerra.
Esse ponto de suspensão não é gratuito: eis ali um soldado, um especialista, seus méritos, seus riscos.
Bem descritos. Mas esse profissional jogado ali como se o conflito fosse um evento neutro, técnico, é um enigma a fazer, talvez, a alegria da guerra, de seus agentes e beneficiários.


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