São Paulo, terça-feira, 09 de fevereiro de 2010

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TELEVISÃO

Crítica

Filmes enfocam relações sinuosas

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O amor nasce primeiro como ódio, como oposição, como resistência mútua.
Essa constatação foi tão difundida pela comédia sofisticada dos anos 1930/40 que hoje nenhum homem se sente confortável quando percebe que antipatiza com uma mulher (e vice-versa): logo vê nela, talvez, a futura mãe de seus filhos.
Não era assim quando o jornalista esportivo Spencer Tracy, em "A Mulher do Dia" (TCM, 22h; 12 anos), hostilizava sua colega Katharine Hepburn. Há algo mais: Tracy era o típico plebeu, enquanto Hepburn era uma aristocrata.
No caso do filme, tinham opiniões políticas diferentes também. Sabemos como isso acaba. E sabemos da longa relação amorosa aonde levou essa parceria.
Mais sinuosas, bem mais, são as tramas de amor envolvendo o jardineiro Rock Hudson, a viúva Jane Wyman e seus filhos, em "Tudo o que o Céu Permite" (TC Cult, 20h15; livre). Obra-prima.
Ou, para quem gosta, há "Violência Gratuita" (Max Prime, 20h; 16 anos), de Michael Haneke.


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