DA REDAÇÃO

Uma das principais testemunhas de acusação do caso Michael Jackson, o irmão caçula do garoto que acusa o cantor de molestamento, afirmou ontem, ao ser interrogado pelos advogados do astro, que mentiu durante o julgamento de um processo movido por sua mãe contra uma loja de departamentos, há cinco anos, mesmo estando sob juramento de que falaria a verdade, o que caracteriza o crime de perjúrio.
Também foram levantadas incongruências entre o depoimento do garoto -que testemunhou na segunda e ontem- e o de sua irmã, que falou ao júri na semana passada. Os dois se contradisseram em relação à data em que o outro irmão teria dormido no quarto de Jackson.
A defesa do cantor tenta desacreditar o caçula, atualmente com 14 anos, que na segunda-feira havia dito ao júri que viu, por duas vezes, Jackson masturbar seu irmão. O garoto também disse que o cantor mostrou sites pornográficos a ele e a seu irmão, além de lhes ter oferecido vinho.
Sobre o perjúrio, o garoto disse não se lembrar se alguém havia pedido que ele mentisse.