São Paulo, segunda-feira, 09 de abril de 2007

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Ademar Guerra encenou contos do "Vampiro"

DA REPORTAGEM LOCAL

A teatralidade da escrita de Dalton Trevisan tinha no diretor Ademar Guerra (1933-93) um admirador. No início da década passada, o paulista montou "Mistérios de Curitiba" (1990) e "O Vampiro e a Polaquinha" (1992), sempre espetáculos impulsionados pelos contos luminares do autor. As montagens tiveram boa repercussão em dois espaços respectivos da cidade, o teatro Guaíra e o Novelas Curitibanas.
Dalton Jérson Trevisan nasceu em 14/6/1925. Ainda estudante de direito, lançou contos em folhetos. Em 1945, estreou com "Sonata ao Luar" e, no ano seguinte, publicou "Sete Anos de Pastor", ambos renegados pelo próprio. Entre 1946 e 1948, editou a revista "Joaquim". Já nessa época era avesso a fotos e jamais dava entrevistas. Em 1959, lançou o premiado "Novelas Nada Exemplares".
Seguiram-se outros: "Cemitério de Elefantes", "Morte na Praça", "Em Busca de Curitiba Perdida", "O Pássaro de Cinco Asas", "Guerra Conjugal" etc. Em 2003, dividiu com Bernardo Carvalho o Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira, com o livro "Pico na Veia".
Escreve Hirsch, no material de divulgação da peça: "Misteriosa Curitiba. Além de forjar criadores literários tão diferenciados e importantes (...), a tímida cidade de imigrantes guarda dentro de si um gênio minimalista, um orgulhoso vampiro chamado Dalton Trevisan, que vaga por suas ruas atrás das mais secretas e vivas histórias de amor e crueldade". (VS)


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