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Ademar Guerra encenou contos do "Vampiro"
DA REPORTAGEM LOCAL
A teatralidade da escrita de
Dalton Trevisan tinha no diretor Ademar Guerra (1933-93) um admirador. No início
da década passada, o paulista
montou "Mistérios de Curitiba" (1990) e "O Vampiro e a
Polaquinha" (1992), sempre
espetáculos impulsionados
pelos contos luminares do
autor. As montagens tiveram
boa repercussão em dois espaços respectivos da cidade,
o teatro Guaíra e o Novelas
Curitibanas.
Dalton Jérson Trevisan
nasceu em 14/6/1925. Ainda
estudante de direito, lançou
contos em folhetos. Em 1945,
estreou com "Sonata ao
Luar" e, no ano seguinte, publicou "Sete Anos de Pastor",
ambos renegados pelo próprio. Entre 1946 e 1948, editou a revista "Joaquim". Já
nessa época era avesso a fotos e jamais dava entrevistas.
Em 1959, lançou o premiado
"Novelas Nada Exemplares".
Seguiram-se outros: "Cemitério de Elefantes", "Morte na Praça", "Em Busca de
Curitiba Perdida", "O Pássaro de Cinco Asas", "Guerra
Conjugal" etc. Em 2003, dividiu com Bernardo Carvalho o Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira,
com o livro "Pico na Veia".
Escreve Hirsch, no material de divulgação da peça:
"Misteriosa Curitiba. Além
de forjar criadores literários
tão diferenciados e importantes (...), a tímida cidade de
imigrantes guarda dentro de
si um gênio minimalista, um
orgulhoso vampiro chamado
Dalton Trevisan, que vaga
por suas ruas atrás das mais
secretas e vivas histórias de
amor e crueldade".
(VS)
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