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Grupo ganhou o mundo nos anos 70
CRÍTICA DA FOLHA
Na vizinhança de outros grupos
como o norte-americano Momix,
o suíço Mummenschanz trabalha
mais na linha do teatro e da mímica do que propriamente da dança.
Idealizado por Bernie Schurch e
Andres Bossard, com a parceria
de Floriana Frassetto, o grupo
-que junta circo, teatro, fantoches e elementos da commedia
dell'arte- nasceu na Europa em
1972, quando fez grande sucesso
no festival de Avignon. As experiências começaram na rua, migraram para pequenos teatros e
ainda nos 70 ganharam o mundo.
Em 1973, já faziam sua primeira
turnê norte-americana e, na seqüência, passariam pelo Canadá e
por alguns países da América do
Sul. Anos depois, chegaram aos
palcos da Broadway, onde ficaram em cartaz por quatro anos.
No começo dos anos 90, seu repertório usava virtualmente qualquer material -de metais a papel
higiênico- para conseguir novas
formas. Com a morte de Bosshard
(de Aids) em 1992, o grupo se recolheu por um tempo. Mas voltou
à ativa logo, com um novo integrante, o americano John Charles
Murphy, e um novo espetáculo:
"Mummenschanz Parade". Depois entraram ainda Raffaella
Mattioli e Jakob Bentsen.
Parte fundamental dos espetáculos é a luz, criação de Ueli Riegg.
A simplicidade das cenas ganha
vida na iluminação, que auxilia no
jogo de ilusões. O grupo também
usa máscaras, que cobrem o rosto, meio corpo ou o corpo inteiro,
além de esculturas tridimensionais que recobrem a cabeça.
O Mummenschanz esteve por
aqui pela última vez em 2004 com
o espetáculo "Next", onde abordava a evolução do mundo e da
espécie.
Hoje o grupo passa metade do
tempo na Suíça, onde tem uma
fundação e um teatro próprios, e a
outra metade em turnês ao redor
do mundo. Antes de chegar ao
Brasil, passou por Quito (Equador) e Santiago (Chile).
(IB)
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