São Paulo, terça-feira, 09 de maio de 2006

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Grupo ganhou o mundo nos anos 70

CRÍTICA DA FOLHA

Na vizinhança de outros grupos como o norte-americano Momix, o suíço Mummenschanz trabalha mais na linha do teatro e da mímica do que propriamente da dança.
Idealizado por Bernie Schurch e Andres Bossard, com a parceria de Floriana Frassetto, o grupo -que junta circo, teatro, fantoches e elementos da commedia dell'arte- nasceu na Europa em 1972, quando fez grande sucesso no festival de Avignon. As experiências começaram na rua, migraram para pequenos teatros e ainda nos 70 ganharam o mundo.
Em 1973, já faziam sua primeira turnê norte-americana e, na seqüência, passariam pelo Canadá e por alguns países da América do Sul. Anos depois, chegaram aos palcos da Broadway, onde ficaram em cartaz por quatro anos.
No começo dos anos 90, seu repertório usava virtualmente qualquer material -de metais a papel higiênico- para conseguir novas formas. Com a morte de Bosshard (de Aids) em 1992, o grupo se recolheu por um tempo. Mas voltou à ativa logo, com um novo integrante, o americano John Charles Murphy, e um novo espetáculo: "Mummenschanz Parade". Depois entraram ainda Raffaella Mattioli e Jakob Bentsen.
Parte fundamental dos espetáculos é a luz, criação de Ueli Riegg. A simplicidade das cenas ganha vida na iluminação, que auxilia no jogo de ilusões. O grupo também usa máscaras, que cobrem o rosto, meio corpo ou o corpo inteiro, além de esculturas tridimensionais que recobrem a cabeça.
O Mummenschanz esteve por aqui pela última vez em 2004 com o espetáculo "Next", onde abordava a evolução do mundo e da espécie.
Hoje o grupo passa metade do tempo na Suíça, onde tem uma fundação e um teatro próprios, e a outra metade em turnês ao redor do mundo. Antes de chegar ao Brasil, passou por Quito (Equador) e Santiago (Chile). (IB)


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