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Produção atual do grupo prova sua relevância
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Há como mesurar a relevância atual da vanguarda
paulistana? Segundo Dante
Ozzetti, seus trabalhos recentes são a prova. "José Miguel Wisnik lançou um disco há pouco tempo que foi
referência para todos os
"grandes" da MPB. Houve
um amadurecimento no trabalho de todos", diz.
E a produção de todos
continua. O disco mais recente de Wisnik, "Pérolas
aos Poucos"" (Trama, R$
20), de 2003, é realmente um
de seus melhores.
Passoca gravou, em 1999,
"Passoca Canta Inéditos de
Adoniran" (Kuarup, R$ 28),
dedicado a composições inéditas de Adoniran Barbosa.
A Patife Band, seminal em
sua experimentação punk
urbana no álbum "Corredor
Polonês", de 1987, teve o disco relançado em CD em
2002 (Warner, R$ 26) e vem
se reunindo esporadicamente, já com material novo
pronto para ser registrado.
Suzana Salles teve participação no trabalho novo de
Tom Zé, "Estudando o Pagode" (Trama, R$ 24). Canta
em faixas do disco, participa
do show, simboliza a mulher
na "opereta" sobre o feminino. Já o sempre prolífico Arrigo Barnabé, lançou alguns
álbuns nos anos 90, como
"Gigante Negão" e "A Saga
de Clara Crocodilo".
Luiz Tatit, além da produção literária (tem livros publicados sobre "a semiótica
da canção"), gravou, entre
1997 e 2000, belos álbuns como "Felicidade" (Dabliú, R$
25) e "Meio" (Dabliú, R$ 28).
E, finalmente, Ná Ozzetti,
acaba de lançar o CD "Piano
e Voz" (MCD, R$ 20), com
André Mehmari, em que
canta de Beatles a Nelson
Cavaquinho com a mesma
propriedade e singeleza. A
vanguarda continua na vanguarda.
(RE)
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