São Paulo, quinta-feira, 09 de junho de 2005

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Produção atual do grupo prova sua relevância

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Há como mesurar a relevância atual da vanguarda paulistana? Segundo Dante Ozzetti, seus trabalhos recentes são a prova. "José Miguel Wisnik lançou um disco há pouco tempo que foi referência para todos os "grandes" da MPB. Houve um amadurecimento no trabalho de todos", diz.
E a produção de todos continua. O disco mais recente de Wisnik, "Pérolas aos Poucos"" (Trama, R$ 20), de 2003, é realmente um de seus melhores.
Passoca gravou, em 1999, "Passoca Canta Inéditos de Adoniran" (Kuarup, R$ 28), dedicado a composições inéditas de Adoniran Barbosa. A Patife Band, seminal em sua experimentação punk urbana no álbum "Corredor Polonês", de 1987, teve o disco relançado em CD em 2002 (Warner, R$ 26) e vem se reunindo esporadicamente, já com material novo pronto para ser registrado.
Suzana Salles teve participação no trabalho novo de Tom Zé, "Estudando o Pagode" (Trama, R$ 24). Canta em faixas do disco, participa do show, simboliza a mulher na "opereta" sobre o feminino. Já o sempre prolífico Arrigo Barnabé, lançou alguns álbuns nos anos 90, como "Gigante Negão" e "A Saga de Clara Crocodilo".
Luiz Tatit, além da produção literária (tem livros publicados sobre "a semiótica da canção"), gravou, entre 1997 e 2000, belos álbuns como "Felicidade" (Dabliú, R$ 25) e "Meio" (Dabliú, R$ 28). E, finalmente, Ná Ozzetti, acaba de lançar o CD "Piano e Voz" (MCD, R$ 20), com André Mehmari, em que canta de Beatles a Nelson Cavaquinho com a mesma propriedade e singeleza. A vanguarda continua na vanguarda. (RE)


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