São Paulo, sexta-feira, 09 de junho de 2006

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Fim de patrocínio suspende encenação de "BR-3" no Tietê

DA REPORTAGEM LOCAL

O grupo Teatro da Vertigem, conhecido por suas apresentações em locais heterodoxos -como igrejas, hospitais e presídios-, interrompeu o espetáculo "BR-3", que acontece no rio Tietê, em São Paulo, devido à impossibilidade de arcar com os custos do aluguel das embarcações que servem de palco e platéia para a encenação.
A empresa responsável pelas embarcações, a TransRio, afirma que não tinha como manter o preço de R$ 25 mil mensais que vinha cobrando desde o início das apresentações, em março. Quer R$ 85 mil pelas quatro embarcações utilizadas na peça e o serviço de seus funcionários. O Vertigem declara que não tem como pagar esse valor.
Andrelino Novazzi Neto, sócio da empresa, diz que o novo valor é o mínimo para cobrir apenas os custos de operação dos barcos, e que, se fosse incluir a taxa de aluguel, o valor atingiria R$ 117 mil. "Fui agüentando enquanto pude", diz.
O diretor de produção da peça, Walter Gentil, diz que houve boa vontade da TransRio, que negociou o preço inicial. "Ela foi uma patrocinadora parcial", diz. Segundo Gentil, havia um acordo segundo o qual, se novos patrocínios fossem conseguidos, o valor poderia ser reformulado. Isso não aconteceu, e o impasse levou à paralização da peça há duas semanas.


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