São Paulo, segunda-feira, 09 de junho de 2008

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Crítica

Documentários destrincham Hollywood

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Quando o Leão Ruge" (TCM, 14h) é um documentário que começa a ser exibido hoje (prossegue até quarta) e versa sobre a selva cinematográfica, e não sobre a vida na selva, como se pode imaginar.
O leão, no caso, é o da Metro, aquele que costumava rugir antes de cada filme, como para confirmar o fato de que a rainha de Hollywood era a MGM. As três partes justificam-se: de fato, não há estúdio tão bem-sucedido quanto a Metro, hoje mais dedicada, melancolicamente, mas não pobremente, ao negócio dos cassinos.
Bem depois, às 2h15 da manhã, o mesmo canal entra com outro documentário: "Irving Thalberg: Príncipe de Hollywood". Também não há exagero no título. Thalberg (1899-1936) foi o chefe de estúdio que instituiu a disciplina de trabalho que fez a MGM tornar-se o que se tornou.
De quebra, Thalberg influenciou todos os demais grandes estúdios. Em suma, fez de Hollywood, Hollywood, para o bem e para o mal.


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