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Crítica
Documentários destrincham Hollywood
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
"Quando o Leão Ruge"
(TCM, 14h) é um documentário que começa a ser exibido
hoje (prossegue até quarta) e
versa sobre a selva cinematográfica, e não sobre a vida na
selva, como se pode imaginar.
O leão, no caso, é o da Metro,
aquele que costumava rugir antes de cada filme, como para
confirmar o fato de que a rainha de Hollywood era a MGM.
As três partes justificam-se: de
fato, não há estúdio tão bem-sucedido quanto a Metro, hoje
mais dedicada, melancolicamente, mas não pobremente,
ao negócio dos cassinos.
Bem depois, às 2h15 da manhã, o mesmo canal entra com
outro documentário: "Irving
Thalberg: Príncipe de Hollywood". Também não há exagero no título. Thalberg (1899-1936) foi o chefe de estúdio que
instituiu a disciplina de trabalho que fez a MGM tornar-se o
que se tornou.
De quebra, Thalberg influenciou todos os demais grandes
estúdios. Em suma, fez de
Hollywood, Hollywood, para o
bem e para o mal.
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