São Paulo, quarta-feira, 09 de junho de 2010

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CRÍTICA DRAMA

Filmes da tarde mostram o poético cinema de John Ford

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Uma observação preciosa no documentário sobre John Ford que o TCM exibiu recentemente diz respeito à diferença de estilo entre seus filmes dos anos 1930 e 1940.
Nos anos 30, os filmes têm cara de estúdio. A partir dos 40, o ar livre ganha presença. Isso é visível em "O Delator" (TCM, 14h; 12 anos) e "O Céu Mandou Alguém" (TCM, 15h35; 12 anos), de 1935 e 1948, respectivamente.
Digamos que todo o cinema dos anos 30 se adaptava ao sonoro e era feito quase todo em estúdio. O aspecto artificial, hoje claro, não era percebido pelo público.
À parte isso, temos aí dois exemplos notáveis da poesia desse autor. O documentário mostra como Ford reduzia uma pilha de diálogos a um simples e eloquente gesto.
Cada vez mais, seus velhos filmes têm muito a ensinar.


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