São Paulo, quarta-feira, 09 de julho de 2008

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eCrítica

Filme é exemplar do "cinema adulto" de Hollywood

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Os mais jovens podem achar que é gozação, mas existiu nos EUA, em Hollywood, um cinema adulto. E nem era "independente", vinha mesmo dos grandes estúdios. Podia até tratar de memória e esquecimento, como tantos filmes atuais, sem por isso ser tolo.
Este é o caso de "De Repente, no Último Verão" (TCM, 23h50; classificação indicativa não informada), em que Gore Vidal adaptou a peça de Tennessee Williams em que Katharine Hepburn é a mulher disposta a lobotomizar a perturbada sobrinha Liz Taylor.
Para tanto, convoca o cirurgião Montgomery Clift, especialista no ramo, que no entanto acha essa história muito mal contada. No fundo dela, existem umas tantas experiências da moça que a velha senhora deseja extirpar antes que se tornem lembrança efetiva e, portanto, sentido. Um sentido que contraria aquele que ela deseja impor aos fatos.
Que lembranças são essas é apenas parte da questão nesse apaixonante filme de Joseph L. Mankiewicz.


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