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Aos dez anos, museu Tate Modern quer se globalizar
Galeria londrina quer apostar em artistas de diferentes nacionalidades
Local é um dos mais visitados do mundo, com 4,5 milhões de pessoas ao ano, e gera 100 milhões de libras
CAROL NOGUEIRA
ENVIADA ESPECIAL A LONDRES
Após comemorar dez anos
de existência, a Tate Modern,
um dos maiores museus de
arte moderna do mundo,
quer investir na arte global.
A Tate abriu as portas em
2000 e hoje gera 100 milhões
de libras (cerca de R$ 268 milhões) para a cidade.
É também o museu de arte
moderna mais visitado no
mundo, com 4,5 milhões de
visitantes anualmente.
Desde que entrou para a
equipe, em 1998, a principal
responsabilidade da curadora-chefe Frances Morris é encontrar soluções para o acervo do museu.
"Nós queríamos um conceito novo e diferente para o
acervo e novos artistas ingleses", disse Morris à Folha. A
Tate recebeu um investimento de 137 milhões de libras
(R$ 366 milhões), parte de
um plano de Londres para a
virada do milênio.
Uma estação de energia
desativada há 20 anos, em
Bankside, foi escolhida para
sediar o museu. "Aqui podíamos ser baratos e grandes."
Hoje, a Tate tem um dos
maiores acervos de arte moderna do mundo, com mais
de 880 trabalhos e 52 grandes
exposições no currículo.
Em 2007, a exposição do
brasileiro Hélio Oiticica
atraiu 47 mil visitantes.
Para Frances, a arte latino-americana tem forte compromisso social e político.
"Esse tipo de arte dialoga
com um público muito amplo. A arte não é sobre saber
as respostas, mas sim fazer
perguntas", diz.
"Queremos daqui para a
frente encontrar o melhor da
arte mundial e remodelar a
reflexão da arte local."
JOSÉ SIMÃO
O colunista é publicado no caderno Copa 2010
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