São Paulo, sexta-feira, 09 de julho de 2010

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Aos dez anos, museu Tate Modern quer se globalizar

Galeria londrina quer apostar em artistas de diferentes nacionalidades

Local é um dos mais visitados do mundo, com 4,5 milhões de pessoas ao ano, e gera 100 milhões de libras

CAROL NOGUEIRA
ENVIADA ESPECIAL A LONDRES

Após comemorar dez anos de existência, a Tate Modern, um dos maiores museus de arte moderna do mundo, quer investir na arte global.
A Tate abriu as portas em 2000 e hoje gera 100 milhões de libras (cerca de R$ 268 milhões) para a cidade.
É também o museu de arte moderna mais visitado no mundo, com 4,5 milhões de visitantes anualmente.
Desde que entrou para a equipe, em 1998, a principal responsabilidade da curadora-chefe Frances Morris é encontrar soluções para o acervo do museu.
"Nós queríamos um conceito novo e diferente para o acervo e novos artistas ingleses", disse Morris à Folha. A Tate recebeu um investimento de 137 milhões de libras (R$ 366 milhões), parte de um plano de Londres para a virada do milênio.
Uma estação de energia desativada há 20 anos, em Bankside, foi escolhida para sediar o museu. "Aqui podíamos ser baratos e grandes."
Hoje, a Tate tem um dos maiores acervos de arte moderna do mundo, com mais de 880 trabalhos e 52 grandes exposições no currículo.
Em 2007, a exposição do brasileiro Hélio Oiticica atraiu 47 mil visitantes.
Para Frances, a arte latino-americana tem forte compromisso social e político.
"Esse tipo de arte dialoga com um público muito amplo. A arte não é sobre saber as respostas, mas sim fazer perguntas", diz.
"Queremos daqui para a frente encontrar o melhor da arte mundial e remodelar a reflexão da arte local."



JOSÉ SIMÃO
O colunista é publicado no caderno Copa 2010


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