São Paulo, sábado, 09 de julho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Morre Billy Blanco, músico precursor da bossa nova Autor de "Estatutos da Gafieira", o compositor estava internado desde outubro, quando sofreu um AVC Parceiro de Tom Jobim e Baden Powell, ele começou a gravar a partir de 1951; último CD foi lançado em 2002 DO RIO O músico e compositor William Blanco Trindade, o Billy Blanco, autor de sucessos como "Estatutos da Gafieira" e "Sinfonia Paulistana", morreu ontem, aos 87, após uma parada cardíaca. Ele estava internado no Hospital Pan Americano, na Tijuca (zona norte do Rio), desde 2 de outubro de 2010, quando sofreu um AVC (acidente vascular cerebral). Precursor da bossa nova, parceiro de Tom Jobim, Blanco teve mais de 300 canções gravadas, desde os anos 1950, por ícones da MPB. "Billy Blanco era um grande cronista-sambista, na linha direta de Noel Rosa", diz o escritor Ruy Castro, colunista da Folha. "Fazia o samba narrativo, que contava uma história. Musicalmente, era ambicioso, vide a modernidade de suas canções com Tom Jobim e Baden Powell. Já era "bossa nova" antes da própria." Blanco nasceu em Belém (PA), em 8 de maio de 1924, e desde os dez anos escrevia poemas e criava letras. Ingressou na Escola de Engenharia do Pará, mas abandonou o curso para ir a São Paulo estudar arquitetura (concluiu o curso no Rio). Envolvido com música desde a juventude no Pará, fez suas primeiras gravações no Rio a partir de 1951. Seu primeiro sucesso foi "Estatutos da Gafieira" (1954). Seu último CD, "A Bossa de Billy Blanco", é de 2002. Casado com Ruth Blanco Trindade, ele era pai de três filhos. Segundo a família, o corpo do compositor será cremado, mas a data da cerimônia não havia sido definida até o fechamento desta edição. Texto Anterior: Crítica/Romance: Zola da seca, Rodolfo Teófilo antecipou geração de 1930 Próximo Texto: Álvaro Pereira Júnior: O tiozinho mais bonito da cidade Índice | Comunicar Erros

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