São Paulo, domingo, 09 de agosto de 2009

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Coleção Folha abre as portas de grandes museus

Série com 20 livros detalha famosas instituições de artes e história; primeiroa volumes sobre o Prado de Madri e a National Gallery de Londres, chegam às bancas no próximo domingo, dia 16


DA REPORTAGEM LOCAL Um roteiro que vai do Louvre parisiense ao Metropolitan de Nova York, passando pelo Museu Egípcio do Cairo e pelo Masp. A Coleção Folha Grandes Museus do Mundo contempla instituições da Europa, dos EUA, da África e do Brasil, com 20 volumes em formato de livro, em edição de luxo.
A coleção começa a chegar às bancas no próximo domingo, dia 16, com dois grandes museus europeus: o Prado, de Madri, é o tema do primeiro livro, enquanto a National Gallery, de Londres, é enfocada no segundo. No lançamento da coleção em bancas, e para assinantes, os dois volumes serão vendidos juntos -quem adquirir o primeiro recebe gratuitamente o segundo. A cada domingo chegará um novo livro às bancas, pelo preço de R$ 14,90.
Com 120 páginas, capa dura, miolo com papel de alta qualidade, design e diagramação sofisticados, cada livro aborda tanto o museu tomado como tema quanto os artistas e obras nele representados. Conta a história de cada instituição, desde sua origem e construção passando por suas reformas, restaurações e administrações.
A coleção mostra detalhes da arquitetura de cada museu, com planta descritiva e divisão de salas. O capítulo mais extenso de cada volume descreve o acervo da instituição. As obras são apresentadas de forma cronológica e comentadas.
Algumas telas e esculturas têm apresentação mais minuciosa, com recortes de detalhes dos aspectos da técnica empregada, o estilo adotado e elementos de composição.
No livro do Museu Van Gogh de Amsterdã (volume 12), por exemplo, o texto explica como no quadro "O Quarto", de 1888, o holandês Vincent Van Gogh (1853-1890), para dar um sinal de personalização, pinta de amarelo os móveis que na realidade são brancos.
Em outro destaque, no livro do Museu d'Orsay (volume 7), mostra-se como o pintor impressionista francês Claude Monet (1840-1926) representou de forma distinta os efeitos das luzes sobre a Catedral de Rouen, ao retratá-la em diferentes condições climáticas.
Abrangente, a coleção abarca desde instituições de vocação totalizante, como o monumental Hermitage (São Petersburgo), a outras cujo acervo se baseia em civilizações da Antiguidade, como o British Museum (Londres) e o Museu Nacional de Arqueologia (Atenas). Do Brasil, estão representados o Masp e a Pinacoteca do Estado.



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