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Coleção Folha abre as portas de grandes museus
Série com 20 livros detalha famosas instituições de artes e história; primeiroa volumes sobre o Prado de Madri e a National Gallery de Londres, chegam às bancas no próximo domingo, dia 16
DA REPORTAGEM LOCAL
Um roteiro que vai do Louvre
parisiense ao Metropolitan de
Nova York, passando pelo Museu Egípcio do Cairo e pelo
Masp. A Coleção Folha Grandes Museus do Mundo contempla instituições da Europa, dos
EUA, da África e do Brasil, com
20 volumes em formato de livro, em edição de luxo.
A coleção começa a chegar às
bancas no próximo domingo,
dia 16, com dois grandes museus europeus: o Prado, de Madri, é o tema do primeiro livro,
enquanto a National Gallery,
de Londres, é enfocada no segundo. No lançamento da coleção em bancas, e para assinantes, os dois volumes serão vendidos juntos -quem adquirir o
primeiro recebe gratuitamente
o segundo. A cada domingo
chegará um novo livro às bancas, pelo preço de R$ 14,90.
Com 120 páginas, capa dura,
miolo com papel de alta qualidade, design e diagramação sofisticados, cada livro aborda
tanto o museu tomado como
tema quanto os artistas e obras
nele representados. Conta a
história de cada instituição,
desde sua origem e construção
passando por suas reformas,
restaurações e administrações.
A coleção mostra detalhes da
arquitetura de cada museu,
com planta descritiva e divisão
de salas. O capítulo mais extenso de cada volume descreve o
acervo da instituição. As obras
são apresentadas de forma cronológica e comentadas.
Algumas telas e esculturas
têm apresentação mais minuciosa, com recortes de detalhes
dos aspectos da técnica empregada, o estilo adotado e elementos de composição.
No livro do Museu Van Gogh
de Amsterdã (volume 12), por
exemplo, o texto explica como
no quadro "O Quarto", de 1888,
o holandês Vincent Van Gogh
(1853-1890), para dar um sinal
de personalização, pinta de
amarelo os móveis que na realidade são brancos.
Em outro destaque, no livro
do Museu d'Orsay (volume 7),
mostra-se como o pintor impressionista francês Claude
Monet (1840-1926) representou de forma distinta os efeitos
das luzes sobre a Catedral de
Rouen, ao retratá-la em diferentes condições climáticas.
Abrangente, a coleção abarca
desde instituições de vocação
totalizante, como o monumental Hermitage (São Petersburgo), a outras cujo acervo se baseia em civilizações da Antiguidade, como o British Museum
(Londres) e o Museu Nacional
de Arqueologia (Atenas). Do
Brasil, estão representados o
Masp e a Pinacoteca do Estado.
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