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São Paulo, terça-feira, 09 de setembro de 2003

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FILMES

Meu Primeiro Amor - Parte 2
Globo, 15h50.
  
(My Girl 2). EUA, 94, 98 min. Direção: Howard Zieff. Com Dan Aykroyd, Jamie Lee Curtis, Anna Chlumsky, Austin O'Brien. A jovem Vada (Chlumsky), que no primeiro filme namorou Macaulay Culkin, agora sai em busca de seu passado (em particular da mãe, que morreu há anos). A série tem uma proposição interessante (já que o pai da garota é viúvo), e Chlumsky mostrou ser uma atriz adolescente muito sensível (embora já tenha sumido).

U.S. Marshalls - Os Federais
SBT, 22h30.
  
(U.S. Marshalls). EUA, 98, 133 min. Direção: Stuart Baird. Com Tommy Lee Jones, Wesley Snipes. Jones criou, em "O Fugitivo", um apaixonante Sam Gerard. Razão para criar esta sequência, em que sua personalidade obsessiva é retomada. Mas um aspecto importante de Gerard, a burrice honesta, é esquecido. Inédito.

Intercine
Globo, 1h35.


"Gênio Indomável" (97, de Gus van Sant, com Robin Williams, Matt Damon) e "Jackie Brown" (97, de Quentin Tarantino, com Pam Grier, Samuel L. Jackson) são os candidatos a passar na terça.

Marilyn e Bobby - O Escândalo Enterrado
Globo, 4h10.
 
(Marylin & Bobby - Her Final Affair). EUA, 93. Direção: Bradford May. Com Melody Anderson, James F. Kelly. Ainda uma vez o caso amoroso de Marilyn Monroe e Bobby Kennedy. E daí? Pura exploração moralista. Feito para TV. (IA)

Triunfo da distração

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

A revisão de "Uma Mente Brilhante" (Telecine Premium, 21h30) comprova que essa gente que vota no Oscar tem água de côco na cabeça.
Na história do matemático Nash, que enlouquece a horas tantas, não sabemos sequer o que ele faz para merecer o Nobel, à parte ficar louco.
Sabemos da sua esquizofrenia, da crença de estar trabalhando para a contra-espionagem. Mas o imaginário que suscita tudo isso (ou talvez o tédio do cotidiano) permanece à parte do filme (Por que ele é anticomunista de babar na gravata? Não se sabe).
Acompanhado por uma musiqueta onipresente, a história entrega-se ao mais baixo sentimentalismo.
É o triunfo do espírito de "entretenimento", da "distração" sobre a diversão. Azar o nosso.


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