Violinista canadense será regida por jovem maestro americano

IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ela usa um violino do século 18 para tocar a música de hoje. Nascida no Canadá, mas criada nos EUA, a violinista Leila Josefowicz, 32, se apresenta nesta semana com a Osesp sob a regência do norte-americano James Gaffigan, 31.
Com o elevado virtuosismo que marca os alunos do Curtist Institute of Music, da Filadélfia (EUA), Josefowicz foi uma criança prodígio que começou a tocar com orquestras na adolescência e chamou a atenção do planeta ao estrear no Carnegie Hall, em Nova York, aos 16, em 94.
De lá para cá, a ex-mulher do maestro estoniano Kristjan Järvi (que causou furor com a Osesp em junho) vem se destacando por empunhar seu violino Guarnerius del Gesù, de 1724, na defesa do repertório dos séculos 20 e 21 -como é o caso da obra que ela executa com a Osesp, o concerto para violino que o minimalista norte-americano John Adams, 63, escreveu em 1994 sob encomenda do New York City Ballet.
O programa da violinista é complementado por uma breve marcha da música incidental que o francês Jean-Baptiste Lully (1632-1687) compôs para a peça "O Burguês Fidalgo", de Molière, e pela majestosa "Sinfonia n. 9 em Dó Maior", do austríaco Franz Schubert (1797-1828), sugestivamente apelidada de "A Grande".

LEILA JOSEFOWICZ
ONDE Sala São Paulo (pça. Júlio Prestes, 16, tel. 0/xx/11/3223-3966)
QUANDO hoje e amanhã, às 21h; sáb, às 16h30
QUANTO R$ 36 a R$ 122


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