DA REPORTAGEM LOCAL

O Masp (Museu de Arte de São Paulo), que está sob a batuta do arquiteto Julio Neves há seis anos, também vai crescer. Está prevista para o dia 21 a inauguração do Masp Centro, na galeria Prestes Maia, com a mostra "São Paulo, de Villa a Metrópole".
Até outubro, a galeria era ocupada pela Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo). O Masp Centro será aberto a toque de caixa, segundo o presidente da instituição.
"O prefeito Celso Pitta faz questão de inaugurá-lo." Na correria, Neves organiza uma pequena reforma, ao custo de R$ 300 mil. "Mas vamos transformá-lo em um espaço museológico, cuja ordem de grandeza deve girar em torno de R$ 5 milhões."
São Paulo precisa mesmo de mais museus? "Temos de equipar de forma adequada os já existentes." Essa é a idéia que provocou a reforma do Masp na avenida Paulista, iniciada em 97, que deve ser concluída em 2001 e onde já foram investidos R$ 15 milhões.
Neves promete reabrir o velho Masp com uma mostra de mestres da pintura brasileira.
Então, por que levá-lo ao centro? "Estamos trabalhando na revitalização da região."
Fundada no final da década de 30, a galeria Prestes Maia tem três andares: subsolo (vai abrigar a área de apoio do museu), térreo (que continuará funcionando como passagem entre o Vale do Anhangabaú e a praça do Patriarca) e o mezanino (onde vão acontecer as exposições, no salão Almeida Júnior). (FC)



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