São Paulo, quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

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Crítica

Diesel é o único combustível de filme mediano

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Vin Diesel é desses atores que marcam presença por motivos misteriosos. Talvez porque, mesmo partindo da tradição dramática de Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone, haja algo falível nele, uma humanidade mesmo, que faz dele um ser humano na tela, não uma imagem remetendo a algum deus olímpico.
É também um grande ator. A prova está em Sidney Lumet usá-lo como protagonista do ótimo "Find me Guilty", filme de tribunal (que sempre exige altas performances do elenco).
Ou em "Velozes e Furiosos" (TNT, 19h30). Aqui, ele faz o vilão antipático que azucrina a vida do herói da história, um policial infiltrado que investiga uma gangue que, entre um racha e outro de carros, promove assaltos gigantescos.
E é Diesel, na seqüência final, com carro capotado e tudo o mais, que justifica o destaque que essa coluna está dando a esse longa apenas razoável, dirigido pelo barbeiro Rob Cohen (ainda que a programação de hoje nos canais pagos esteja digna de Procon).


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