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Crítica
Diesel é o único combustível de filme mediano
PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Vin Diesel é desses atores
que marcam presença por motivos misteriosos. Talvez porque, mesmo partindo da tradição dramática de Arnold
Schwarzenegger e Sylvester
Stallone, haja algo falível nele,
uma humanidade mesmo, que
faz dele um ser humano na tela,
não uma imagem remetendo a
algum deus olímpico.
É também um grande ator. A
prova está em Sidney Lumet
usá-lo como protagonista do
ótimo "Find me Guilty", filme
de tribunal (que sempre exige
altas performances do elenco).
Ou em "Velozes e Furiosos" (TNT, 19h30). Aqui, ele
faz o vilão antipático que azucrina a vida do herói da história,
um policial infiltrado que investiga uma gangue que, entre
um racha e outro de carros,
promove assaltos gigantescos.
E é Diesel, na seqüência final,
com carro capotado e tudo o
mais, que justifica o destaque
que essa coluna está dando a
esse longa apenas razoável, dirigido pelo barbeiro Rob Cohen
(ainda que a programação de
hoje nos canais pagos esteja
digna de Procon).
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