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Bebida
Vinhos verdes são opção para o verão
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
A região dos vinhos verdes
ocupa o canto noroeste de
Portugal, uma área úmida,
cortada por rios importantes, como o Minho e o Douro,
e coberta por colinas de um
verde intenso.
Não se sabe ao certo o porquê do seu nome. Para alguns, é uma homenagem à
beleza verdejante. Para outros, indica que ela é berço
de vinhos que devem ser bebidos jovens (verdes, oposto
aos maduros).
O que não deixa dúvida é o
fato de ela abrigar alguns dos
brancos mais leves da terrinha, goles com boa fruta e
acidez e teor alcoólico abaixo
da média, ideais para o verão.
A alvarinho é a cepa de
destaque por lá, acompanhada por outras uvas lusas, como a trajadura. As duas aparecem em alguns dos brancos daquele canto que acabaram de aportar por aqui.
Entre eles, estão os da Rolan, adega que estréia no
Brasil com um bom alvarinho 2006, frutado (pêra, lichia), com final cítrico e levemente adocicado (88/100,
R$ 53,60, na Adega Alentejana, tel. 0/xx/11/5044-5760).
Bons também outros dois
2006 da Provam, assinados
pelo enólogo Anselmo Mendes, um dos craques da região. Um deles é o Varanda
do Conde (alvarinho-trajadura), um vinho frutado (limão, abacaxi), vivaz e persistente (88/100, R$ 46). O outro, o Portal do Fidalgo, é um
alvarinho amplo, rico em
fruta e com leve toque de
baunilha (89/100, R$ 76,
ambos na Decanter, tel. 0/xx/11/3074-5454).
SUGESTÃO ATÉ R$ 40
PALO ALTO RESERVA
2006
Avaliação: 87/100
Bom para: carnes vermelhas, embutidos
Preço: R$ 29
Onde: na Expand, tel. 0/xx/11/ 3847-4747
RUBRO ENCORPADO
Trata-se de um tinto denso e concentrado, mas redondo, de uvas cabernet,
carmenére e syrah da Palo
Alto, nova vinícola chilena
do grupo Concha y Toro.
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