São Paulo, quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

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Bebida

Vinhos verdes são opção para o verão

JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA

A região dos vinhos verdes ocupa o canto noroeste de Portugal, uma área úmida, cortada por rios importantes, como o Minho e o Douro, e coberta por colinas de um verde intenso.
Não se sabe ao certo o porquê do seu nome. Para alguns, é uma homenagem à beleza verdejante. Para outros, indica que ela é berço de vinhos que devem ser bebidos jovens (verdes, oposto aos maduros).
O que não deixa dúvida é o fato de ela abrigar alguns dos brancos mais leves da terrinha, goles com boa fruta e acidez e teor alcoólico abaixo da média, ideais para o verão.
A alvarinho é a cepa de destaque por lá, acompanhada por outras uvas lusas, como a trajadura. As duas aparecem em alguns dos brancos daquele canto que acabaram de aportar por aqui.
Entre eles, estão os da Rolan, adega que estréia no Brasil com um bom alvarinho 2006, frutado (pêra, lichia), com final cítrico e levemente adocicado (88/100, R$ 53,60, na Adega Alentejana, tel. 0/xx/11/5044-5760).
Bons também outros dois 2006 da Provam, assinados pelo enólogo Anselmo Mendes, um dos craques da região. Um deles é o Varanda do Conde (alvarinho-trajadura), um vinho frutado (limão, abacaxi), vivaz e persistente (88/100, R$ 46). O outro, o Portal do Fidalgo, é um alvarinho amplo, rico em fruta e com leve toque de baunilha (89/100, R$ 76, ambos na Decanter, tel. 0/xx/11/3074-5454).

SUGESTÃO ATÉ R$ 40
PALO ALTO RESERVA
2006
Avaliação:
87/100
Bom para: carnes vermelhas, embutidos
Preço: R$ 29
Onde: na Expand, tel. 0/xx/11/ 3847-4747
RUBRO ENCORPADO
Trata-se de um tinto denso e concentrado, mas redondo, de uvas cabernet, carmenére e syrah da Palo Alto, nova vinícola chilena do grupo Concha y Toro.


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