São Paulo, quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011 |
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O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo. Filme é acusado de omitir atração pelo nazismo DE LONDRES Como quase todo filme baseado em personagens reais, "O Discurso do Rei" não escapou de críticas de historiadores que o acusam de ter distorcido os fatos. O ponto mais atacado diz respeito à simpatia da família real por Adolf Hitler. O filme não mostra, mas consta que David, o filho mais velho de George 5º, que chegou a tomar o lugar do pai para abdicar em seguida, era um claro defensor do ditador nazista. Sua admiração não teria diminuído nem depois de o Reino Unido entrar em guerra contra a Alemanha, em 1939. Há discordância entre historiadores de quanto esse pendor pró-nazismo colaborou para que ele fosse pressionado a abdicar em favor do irmão, que se tornaria George 6º. O filme e a maioria afirmam que foi apenas uma questão pessoal: ele queria se casar com a americana Wallis Simpson, que era divorciada. Outro equívoco histórico também estaria relacionado a David. Ele não estaria ao lado do pai no momento da morte do rei. Estava em um safári na África e se recusou a interromper a viagem quando soube da morte. Winston Churchill é outra figura que aparece de forma incorreta. Na tela, ele apoia desde o início a abdicação de David e a subida ao trono de Albert. Na realidade, foi um grande aliado do "nazista" David, o que lhe causou problemas políticos. (VM) Texto Anterior: "Discurso" provoca nostalgia britânica Próximo Texto: Crítica/Gostei: Diálogos impulsionam longa com interpretações de primeira Índice | Comunicar Erros |
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