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Exposição é a 1ª sem Vilaça
free-lance para a Folha
A individual de Lia Menna Barreto é a primeira mostra da galeria
Camargo Vilaça que ocorre após
a morte de Marcantônio Vilaça,
proprietário da galeria em sociedade com Karla Camargo.
Desde o dia 1º de janeiro deste
ano, quando Vilaça morreu aos
37 anos, em decorrência de um
acidente vascular cerebral, o
mundo das artes não pára de lamentar sua perda. Ele era o maior
entusiasta da arte brasileira no exterior e um profissional compulsivo, que trabalhava sem parar.
A galeria organizou uma nova
diretoria, composta por Alessandra Vilaça, Márcia Fortes e Ricardo Sardenberg e manteve todos
os seus compromissos e projetos.
Lia conta que sua exposição foi
adiada pelo próprio marchand,
que queria poder dar maior atenção à mostra, e em dezembro, para quando estava prevista, ele estaria viajando. "Sinto que ele está
vivo. Uma pessoa como o Marcantônio não morre de um dia
para o outro. A estrutura que ele
tão profissionalmente organizou
aqui permanece", diz.
Exemplo disso é a agenda internacional da artista para 2000, que
expõe em Lisboa, na galeria Pedro
Cera, em maio, e em San Diego
(USA), no Museum of Contemporary Art, em setembro.
Isabella Prata, que presta consultoria para a galeria, conta que
na Arco houve incontáveis manifestações de colecionadores e curadores. "Eles falavam do quanto
Marcantônio contribuiu na formação do olhar deles", diz.
(JMo)
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