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FESTIVAIS ABRIL PRO ROCK
Rock 80 ofusca novidades
TOM CARDOSO
enviado especial a Olinda
Na primeira noite do Abril Pro
Rock, iniciado sexta, em Olinda
(PE), quem brilhou foram os quase quarentões integrantes da Plebe Rude, Replicantes e Paralamas.
O festival, que ganhou fama nacional por revelar novos talentos,
desta vez teve de se render às três
bandas da geração 80 do rock.
Os Paralamas do Sucesso entraram no palco principal para mostrar o repertório do disco "Acústico MTV". Com um show ensaiado e sem muitas ousadias, a banda não precisou se esforçar muito
para agradar as mais de 4.000 pessoas presentes ao Centro de Convenções de Pernambuco.
Fizeram a média deles, tocando
"Manguetown", canção de Chico
Science que já virou clássico do
mangue beat. No mais, velhos sucessos. "A presença de bandas da
nossa geração neste festival prova
que o rock nacional nunca vai
morrer", disse João Barone.
Desfalcados pelo vocalista
Wander Wildner, que deixou a
banda, os gaúchos dos Replicantes fizeram a melhor apresentação da noite. Apesar de um pouco
desajeitado em palco, Carlos Gerbase, que saiu da bateria para assumir os vocais, segurou bem o
show e fez delirar a platéia adolescente, que ainda chupava o dedo
quando o disco "O Futuro É Vortex" foi lançado em 1986.
Os cariocas do Vulgue Tostoy
fizeram um bom show, com destaque para regravação de "Vapor
Barato", clássico de Jards Macalé
e Wally Salomão.
Já era madrugada quando a Plebe Rude entrou para apresentar o
disco "Enquanto a Trégua Não
Vem", gravado ao vivo e produzido por Herbert Vianna. A banda
ficou surpresa com a recepção da
platéia.
Avaliação:
O jornalista Tom Cardoso viaja a convite da
organização do festival
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