Na segunda parte da terceira temporada heróis são perseguidos pelo governo

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Hayden Panettiere e Greg Grunberg, em episódio de 'Heroes'

DA REPORTAGEM LOCAL

Os heróis passam a ser terroristas perseguidos pelo governo americano na segunda parte da terceira temporada do seriado americano "Heroes", que estreia hoje, às 21h, no canal pago Universal Channel.
Para muitos, isso pouco significa, uma vez que mais e mais a história de gente comum que, após um eclipse, ganha superpoderes se enterra na complexidade: muitos personagens já morreram, gente perdeu os poderes, heróis se viraram contra os outros, vilões mudaram de lado e alguns personagens simplesmente desapareceram. Na tentativa de facilitar (e de não perder audiência), os produtores resolveram dividir as temporadas em partes (hoje começa no Brasil "Fugitivos"), o que, para Greg Grunberg, o policial telepático Matt Parkman, está ajudando. "Acho que os roteiristas têm feito um bom trabalho, principalmente por responderem a algumas questões logo nos episódios seguintes, sem deixar os principais mistérios para serem explicados na próxima temporada", diz, em entrevista por telefone.
O ator vê na nova etapa um retorno aos laços familiares. "Voltamos a apostar nas relações pessoais. Meu personagem quer ter uma família. "Heroes" é um programa sobre famílias." "Fugitivos" deve reunir novamente os Petrelli, família central na trama, separados por diferenças de interesses.
Apesar de ter feito teste para interpretar Peter Petrelli, que tem o superpoder de pegar emprestado o poder dos outros, Grunberg está satisfeito em ter a capacidade de invadir a mente das pessoas. "Estou mais poderoso; agora não apenas leio a mente das pessoas mas também as controlo", explica. Viagens no tempo e alterações no passado que modificam o presente são um prato cheio para tropeços no roteiro. E "Heroes" está cheio delas, o que gera muitas críticas dos fãs.
Grunberg bota panos quentes: "Nossos espectadores são muito espertos e críticos, então é normal ouvir reclamações".
Um jeito de saber o que se passa em episódios inéditos no Brasil é acompanhar o Twitter de Grunberg (procure pelo nome do ator). "Acabo fazendo comentários sobre episódios que não chegaram a muitos países e estrago a surpresa", conta. (LEANDRO FORTINO)