São Paulo, domingo, 10 de abril de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Montserrat Caballé faz papel-título de "Norma" Soprano catalã brilha na gravação da obra célebre de Vincenzo Bellini Livro-CD, que chega às bancas no dia 17 de abril, integra série de obras musicais lançadas pela Coleção Folha DE SÃO PAULO Montserrat Caballé é a grande estrela da Coleção Folha Grandes Óperas na semana que vem. Ela protagoniza "Norma", volume 11 da coleção, que chega às bancas em 17/4. Caballé ficou conhecida do grande público em 1988, quando gravou com o astro pop Freddie Mercury (1946-1991), vocalista da banda britânica Queen. Para os fãs de ópera, contudo, nessa época seu nome já estava consolidado como uma das maiores divas do pós-guerra. Nascida em Barcelona, em 1933, a soprano catalã esteve várias vezes no Brasil, encantando o público com sua incrível facilidade para os agudos e pianíssimos longamente sustentados. Essas características fizeram dela uma intérprete ideal dos papéis do bel canto italiano, escola da qual "Norma", que Bellini estreou em 1831, representa um dos títulos mais importantes. O siciliano Vincenzo Bellini (1801-1835) viveu pouco, mas se tornou um paradigma internacional de excelência. O polonês Fryderyk Chopin (1810-1849), por exemplo, era ardoroso admirador da arte de Bellini, e queria que seu piano cantasse com a mesma magia das árias do compositor italiano. Um dos papéis de soprano mais exigentes do repertório, Norma é uma sacerdotisa gaulesa dos tempos da ocupação romana que se envolve com um oficial inimigo e fica dividida entre a lealdade à pátria e o amor. Seu trecho mais célebre é "Casta Diva", onírica evocação dos deuses, que Caballé canta como poucas. A seu lado, no papel da sacerdotisa Adalgisa, está a vigorosa soprano italiana Fiorenza Cossotto, que protagoniza duetos memoráveis com Caballé. Realizada ao vivo, em 1971, a gravação traz ainda o tenor napolitano Robleto Merolla como Pollione, o oficial romano, enquanto o baixo Ivo Vinco vive o grande sacerdote Oroveso. A regência é de Georges Prêtre, à frente da Orquestra Sinfônica da RAI de Turim. Texto Anterior: Vanessa vê TV: Onde a mobilete tem valor Próximo Texto: Ferreira Gullar: Oi tortura! Índice | Comunicar Erros

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