São Paulo, Sábado, 10 de Abril de 1999
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JOSÉ SIMÃO
Fórmula 1! Diniz dirige carrinho de supermercado!


Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! Urgentíssimo! Acaba de sair um novo tipo de corno. O corno Oscar: pega a mulher com outro na Central do Brasil e ainda acha que A Vida é Bela! Rarará!
E diz que, se o Benigni estivesse em Kosovo, ele ia dizer pro filho dele que era festa junina ou pré-réveillon do fim do século!!!
E a Tele-Afônica de São Paulo já tá sendo chamada de Tele Amizade. É tanta linha cruzada que você acaba fazendo amizade com metade da cidade.
E sabe qual a diferença entre o dalai-lama e a Tiazinha? É que o dalai-lama é Prêmio Nobel da Paz, e a Tiazinha tem o prêmio nobel atrás!
E diz que um cara tava trocando pneu da Porsche quando um menino falou: "Meu pai tem dois desse".
E o cara, pegando no pingolim: "E seu pai tem dois desse?". "Não, mas tem um que dá dois desse!". Rarará!
E uma amiga minha, por um milagre do destino, foi preencher o formulário pra emprego e no quesito sexo escreveu: uma vez só, no Canadá! Rarará!
GP BRASIL! Fórmula 1! Vai começar aquela zoada de pernilongo de novo! Zuum zuum zuum zuum! Pior aquelas que vão pra Interlagos pegar piloto e confundem os macacões e acabam dando pro borracheiro.
Borracheiro que se dá bem.
Chegou a hora de fazer o bolão: em que curva o Rubinho Barriquebra vai quebrar? Diz que torcer pro Rubinho é um coito interrompido.
E eu já disse que o Rubinho devia correr de táxi. E o Pedro Paulo Diniz devia dirigir carrinho de supermercado.
Aliás, sabe por que o carro do Pedro Paulo não tem espelho retrovisor? Porque nunca tem ninguém atrás dele. Um acessório a menos!
E já tão chamando os pilotos brasileiros de A Turma da Largada. Larga dessa profissão.
E diz que vida de piloto é uma delícia: fica deitado rodando até ficar tonto e, quando perde, bota a culpa no carro!
E o Rubinho devia jogar boliche: vai rodando e batendo! Lá vem o Ruboliche, cuidado, zuum e papapá! Strike na Fórmula 1!
E buemba! buemba! A Volta do Calote.
Até quem não comprou não tá pagando. Inadimplência bate recorde.
É como me disse aquele contador: "O Collor tomou tudo de vez, e o Fernando Henrique tá tomando aos poucos!".
Rarará!
Ainda bem que nóis sofre, mas nóis goza!
Hoje só amanhã.
Vai indo que eu não vou!

E-mail: simao@uol.com.br

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