São Paulo, sexta-feira, 10 de junho de 2011 |
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Atriz diz ter rido nas filmagens de "Potiche" DE SÃO PAULO Catherine Deneuve tem viajado o mundo todo para ajudar no lançamento de "Potiche". Sua adesão ao filme de François Ozon, que estreia no Brasil no próximo dia 24, se justifica muito mais por algo que a atriz enxerga como missão cultural do que pelo desejo de promoção pessoal. "Nem todos os filmes franceses conseguem ser lançados em tantos países como "Potiche". Quando temos essa sorte, é bom acompanhá-lo para chamar a atenção", diz a atriz. "Acompanhar um filme francês ao estrangeiro é divulgar o nosso cinema." A comédia, que enquadra, de forma farsesca, a luta de classes, o feminismo, o gosto pelo poder e o amor romântico, traz uma Catherine Deneuve engraçada como há tempos não se via. "Foi realmente muito divertido fazer um filme assim. Claro que a gente ria também", conta ela, que, 30 anos depois de "O Último Metrô", voltou a dividir a cena com Gérard Depardieu. Ozon, um cineasta cinéfilo, na definição de Deneuve, usa a imagem que a atriz construiu no decorrer da carreira para criar a personagem da dona de casa que, de repente, se vê à frente de uma empresa e tem de enfrentar uma greve. E é assim que ela deixa de ser "potiche" - palavra em francês que designa um objetivo decorativo, sem valor- para virar outra coisa. À inevitável questão sobre o quanto ela própria já se sentiu "potiche", a atriz francesa responde: "Claro que sim. Todo mundo já se sentiu "potiche". E, bom, sabemos que há também muitos homens "potiche"." (APS) Texto Anterior: Deneuve se espanta com falta de árvores em SP Próximo Texto: Carlos Heitor Cony: "Oh! Quanta desgraça junta" Índice | Comunicar Erros |
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