São Paulo, terça-feira, 10 de julho de 2007

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Chuva e lama divertem o público

DO ENVIADO A ROSKILDE

"Na Índia, dizem que a chuva é uma benção de Deus. Mas Deus tem um senso de humor estranho em relação ao norte da Europa." A brincadeira do guitarrista Pete Townshend, no início do show do The Who, no sábado, ilustra por que passou o público do Festival de Roskilde.
O evento aconteceu oficialmente entre quinta passada e anteontem. Mas desde o domingo anterior já era possível acampar no local e assistir a shows.
Localizado na cidade de 250 mil habitantes de mesmo nome, a 40 minutos de trem a oeste de Copenhague, o Roskilde aconteceu no meio de uma época muito chuvosa. Entre a quarta e a quinta, choveu sem parar por 35 horas seguidas.
A sexta-feira foi o "day after". O sol saiu um pouquinho e iluminou o cenário apocalíptico: lama por todos os lados (em alguns locais, a perna afundava quase 50 centímetros), barracas inundadas, caixas de cerveja flutuando em enormes poças d'água.
O público, com roupas impermeáveis e galochas, não se importava. Fazia guerra de lama, corrida na lama, mergulho na lama...
O festival recebeu, em média, 80 mil pessoas por noite, em suas sete tendas.
Foi criado em 1971 por dois amigos. Chamava-se Sound Festival em sua primeira edição. Uma organização de caridade ligada à Prefeitura de Roskilde assumiu o evento no ano seguinte. Tudo o que é arrecadado é doado a instituições do país ligadas a crianças e adolescentes. As pessoas que trabalham no evento são todas voluntárias. (TN)


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