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Diretor prepara ópera com John Paul Jones, baixista do Zeppelin
DE LONDRES
Por enquanto, foram em
almoços e jantares que Gerald Thomas e John Paul Jones, baixista do Led Zeppelin, discutiram a ópera que
pretendem criar juntos.
Agora, concordaram em
passar duas semanas trancados em Nova York para fazer
o projeto deslanchar. "Vamos ficar no forno. Daí, vai
sair algum pão", diz Gerald.
Eles ainda não fecharam o
tema. Gerald sugeriu algo sobre o vazamento de petróleo
no Golfo do México, um dos
maiores acidentes ecológicos
da história.
Jones achou ótimo; poderiam falar da Lousiana, de
Nova Orleans e incorporar levadas de blues, ritmo que encanta o baixista e é a base de
muitos sucessos do Zeppelin.
Mas tudo continua em
aberto. A única certeza é evitar os tons muito agudos.
Não haverá tenores ou sopranos. "O que faz todo o sentido para um baixista. Mas eu
também prefiro os tons mais
graves", afirma Gerald.
Jones foi um dos ídolos do
diretor na juventude. "Foi
um enorme prazer vê-los
[Led Zeppelin] tocar nos anos
70. Eles eram monstros.
Eram geniais. Com exceção
do Robert Plant (vocalista)."
Gerald tem uma vasta experiência com óperas, que dirigiu no Brasil, nos Estados
Unidos e na Europa.
É com uma ópera que considera ter atingido o ponto
máximo de sua carreira:
"Moisés e Arão", de Arnold
Schoenberg, que encenou na
Áustria, em 1998, com mais
de 300 pessoas em cena.
(VM)
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