São Paulo, terça-feira, 10 de agosto de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Diretor prepara ópera com John Paul Jones, baixista do Zeppelin

DE LONDRES

Por enquanto, foram em almoços e jantares que Gerald Thomas e John Paul Jones, baixista do Led Zeppelin, discutiram a ópera que pretendem criar juntos.
Agora, concordaram em passar duas semanas trancados em Nova York para fazer o projeto deslanchar. "Vamos ficar no forno. Daí, vai sair algum pão", diz Gerald.
Eles ainda não fecharam o tema. Gerald sugeriu algo sobre o vazamento de petróleo no Golfo do México, um dos maiores acidentes ecológicos da história.
Jones achou ótimo; poderiam falar da Lousiana, de Nova Orleans e incorporar levadas de blues, ritmo que encanta o baixista e é a base de muitos sucessos do Zeppelin.
Mas tudo continua em aberto. A única certeza é evitar os tons muito agudos. Não haverá tenores ou sopranos. "O que faz todo o sentido para um baixista. Mas eu também prefiro os tons mais graves", afirma Gerald.
Jones foi um dos ídolos do diretor na juventude. "Foi um enorme prazer vê-los [Led Zeppelin] tocar nos anos 70. Eles eram monstros. Eram geniais. Com exceção do Robert Plant (vocalista)."
Gerald tem uma vasta experiência com óperas, que dirigiu no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa.
É com uma ópera que considera ter atingido o ponto máximo de sua carreira: "Moisés e Arão", de Arnold Schoenberg, que encenou na Áustria, em 1998, com mais de 300 pessoas em cena. (VM)


Texto Anterior: Frases
Próximo Texto: Lady Gaga domina Lollapalooza 2010 e ofusca os Strokes
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.