São Paulo, sábado, 10 de setembro de 2011

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CRÍTICA DANÇA

Bienal Sesc de Dança apresenta vários caminhos para a dança contemporânea

FLAVIA COUTO
COLABORAÇÃO PARA FOLHA

Na 7ª Bienal Sesc de Dança, ocorrida em Santos entre os dias 2 e 8, foi possível acompanhar os caminhos da dança contemporânea nas mais diversas direções.
Trabalhos de vários períodos e países foram apresentados no Sesc, em teatros e em espaços públicos.
Baseados em inquietações pessoais ou questões sobre lacunas da sociedade de consumo, muitos artistas propõem contornos inesperados para a dança.
Coreografias de Mathilde Monnier (França) e Les Ballets C de la B (Bélgica), companhias que despontaram nos anos 80, guardam proximidade com formas de dança ainda muito atuais.
Artistas brasileiros com anos de estrada, como Marta Soares ("Vestígios") e Maurício de Oliveira ("Objeto Gritante"), mostraram espetáculos maduros, com concepções estéticas bem resolvidas.
Grupos que percorrem os limites da dança com a performance estiveram presentes, como o Dimenti ("Um Dente Chamado Bico") e o Núcleo do Dirceu ("Matadouro").
Jovens artistas apresentaram espetáculos sem o refinamento que se encontra nos veteranos, mas as diferenças revelaram a bienal como um espaço para novas possibilidades de se fazer dança.
Sem a pretensão de entrar em comparações sobre o que é antigo ou novo, a convivência entre criações distintas foi a marca desta edição.
E a convivência, essa sim, é uma questão profundamente contemporânea.

BIENAL SESC DE DANÇA
AVALIAÇÃO bom




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