São Paulo, quinta-feira, 10 de novembro de 2011 |
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Musical 'Priscilla' será encenado em São Paulo em março Espetáculo terá figurinos produzidos pela mesma dupla que recebeu Oscar pelo filme "Priscilla, a Rainha do Deserto", de 1994 DOLORES OROSCO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA São Paulo é a próxima parada do ônibus Priscilla. No começo de 2012, a transexual Bernadette e as drag queens Tick e Felicia contarão suas aventuras em português, em musical baseado no filme anglo-australiano "Priscilla, a Rainha do Deserto" (1994). A estreia do espetáculo, no teatro Bradesco (r. Turiassu, 2.100; tel. 0/xx/11 3670-4100), na capital paulista, está prevista para 16 de março. A maratona de ensaios terá início quase dois meses antes, em 23 de janeiro. Em Nova York, nesta semana, os atores Ruben Gabira (Bernadette), Luciano Andrey (Tick) e André Torquato (Felicia) já fizeram a primeira prova de figurino. "Só os três farão 15 trocas de roupa. Ao todo, são quase 600 peças", diz a produtora Almali Zraik. A dupla Tim Chappel e Lizzy Gardiner -premiada com o Oscar pelos figurinos da versão cinematográfica- também assina os da adaptação feita para o Brasil. "Podemos dizer que será o musical mais caro já apresentado no país", completa Zraik, que participou das versões nacionais de "Cats" (2010), e "Chicago" (2004). A produtora não revela valores, mas Leonardo Ganem, diretor-geral da Geo Eventos -empresa que fará sua estreia no ramo dos musicais-, dá pistas do orçamento. "Só o Priscilla custou US$ 1,5 milhão [R$ 2,6 milhões]. O ônibus se movimenta, gira no palco e é todo iluminado por LED. O espectador verá cenas tanto dentro quanto fora dele", afirma ele. Simon Phillips, diretor do primeiro musical inspirado no filme, na Austrália, em 2006, também assina a direção-geral no Brasil. Já houve versões também no West End londrino e na Broadway. Ele esteve no país para participar da seleção dos principais atores -os testes aconteceram entre maio e agosto, com cerca de 2.000 inscritos. "A fase mais complicada das audições foi a última, quando tivemos de cantar e dançar com saltos altíssimos", relembra o ator Luciano Andrey, que terá que se equilibrar nas plataformas para bailar ao som de "I Will Survive", "I Love The Nightlife" e outros hits cheios de purpurina que tocam no rádio do Priscilla. Texto Anterior: Rubricas Próximo Texto: Crítica/Música erudita: Nova OSB mostra bom potencial na estreia Índice | Comunicar Erros |
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