São Paulo, segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

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Mônica Bergamo

bergamo@folhasp.com.br

Rogério Cassimiro/Folha Imagem
Ellen Jabour e Rodrigo Santoro no camarote VIP; o uso da camiseta do patrocinador era obrigatório


Celular, celulite e socos num "dia muito amoroso"

"Oi, você já entrou? Oiii? Peraí! Você tá pertinho de mim então, amigaaa!" É Daniella Cicarelli, na entrada do camarote VIP do show do The Police, ao telefone com Daniella Sarahyba. "Ahhh! Linda!" As duas se encontram. "Eu vim de shortinho pra provar que aquela perna não é minha", diz Sarahyba. Que perna? "Ih, polêmica. Saiu na internet uma foto [de Sarahyba cheia de celulite]. Foi maldade. Não era minha perna, não." Cicarelli se mostra incomodada com a camiseta do patrocinador do camarote. "Vim com outra blusa por baixo. Será que eu posso tirar a de cima?." Melhor não. Afinal, não existe almoço, muito menos show de graça: para ver o The Police na mordomia do camarote, os famosos precisam se deixar fotografar com a camiseta da marca da empresa que os convidou.

A miss Nathália Guimarães posa entre as duas Daniellas. E explica o motivo da ida ao show: "Olha, eu descobri que muitas músicas que eu já conhecia eram do The Police. Fiquei suuuper feliz e estou amaaando estar aqui".

"Ihh, a Luciana Gimenez, ó... não vem", comenta um dos organizadores. "Vanessa da Mata, ó... também não". Alívio! Surge Susana Vieira com o marido, Marcelo Silva. "O mais engraçado é que o The Police era da minha geração, anos 80, mas foi o Marcelo que se virou pra conseguir os convites. Fiquei impressionada, gente!" diz a atriz. "Depois li um jornal pixando tanto a banda que fiquei até com vergonha de gostar!"

Perto de uma parede com o logo de uma companhia de telefonia móvel, Dado Dolabella posa para fotos. "É agora que eu levo meu telefone?". "Não. A gente vai mandar pra sua casa", diz o organizador. "Pô, eu pensei que já podia levar..." Suzana Vieira entra na fila para ganhar o seu aparelho. "Estamos fazendo uma promoção do Blackberry. Os famosos tiram fotos e ganham um aparelho", explica o funcionário da empresa.

Selton Mello, Glória Pires, Renata Sorrah, Thiago Lacerda e Vanessa Lóes já estão no camarote VIP. Um amigo de Santoro reclama dos fotógrafos. O ator se desculpa: "Não liga, não. Ele "tá" muito louco". Cercados por seguranças, Luciano Huck e Angélica chegam na metade do show. Ela sorri para o fotógrafo. No segundo click, Huck diz: "A gente quer ver o show, pô!". Leva a mão à câmera e empurra a repórter -que cai.

É quase meia-noite quando os VIPs descem a rampa do Maracanã. Ellen grita, de braços abertos: "Somos jovens, somos felizeeees!" Na fila da van que os levará para outro ponto da cidade, o amigo "muito louco" de Santoro irrita-se com os flashes e... dá um soco no fotógrafo. Todos dão risada. Susana Vieira comenta: "Foi um dia muito amoroso, não é mesmo?"


O MARIDO DA REBECA

"Meu braço é maior que o dela" A nadadora Rebeca Gusmão era uma menina de 16 anos "magra, mas já de ombros largos" quando conheceu seu marido, o cantor de ópera Gutenberg Amaral, 32, o Guto. "Eu dava aulas de educação artística para ela no colégio", lembra Guto. O corpo de Rebeca mudou, "mas a altura é a mesma", diz. O baixo-barítono, que já se apresentou em óperas como "La Bohème", diz que é praticante de musculação e que terminou "um relacionamento longo" porque a pessoa era sedentária. Nascido em Brasília, ele tirou o bacharelado em artes cênicas e mudou-se para os EUA para fazer mestrado em canto. Reencontrou Rebeca em 2001. Mas o namoro deles só engatou quando Guto a reviu em um site de natação na Internet e voltou de vez para o Brasil, como contou ao repórter Paulo Sampaio.

FOLHA - Como a suspeita de dopping se reflete em sua vida?
GUTO
- Foi difícil no início porque a gente não sabia de onde vinha a porrada.

FOLHA - Como assim?
GUTO
- Ela estava com a consciência tranqüila, a gente se perguntava o que estava acontecendo, né? Até que o doutor [Eduardo] De Rose [chefe do antidoping do Pan] disse que tinha um plano de pegá-la desde 2006, e as coisas começaram a fazer sentido.

FOLHA - Como vocês engataram o namoro?
GUTO
- Em 2006, eu estava em Santa Barbara, na Califórnia, e acessei um site de natação: ela estava lá. Duas semanas depois, eu voltei para o Brasil e a gente começou a namorar.

FOLHA - Assim?
GUTO
- Na verdade, quando a Rebeca era minha aluna, me mandava cartinhas de amor, sabe? Coisa de adolescente. A direção da escola até sabia dessa paixão platônica. Ela já dizia pra todo mundo que ia se casar comigo. Então, quando eu cheguei, bateu uma conexão, saímos pra almoçar e rolou.

FOLHA - Ela deve estar um pouco diferente da época da escola.
GUTO
- Ela era magra, já de ombros largos. Mas a altura é praticamente a mesma. A única coisa que eu acho diferente é a largura dos ombros, porque a cintura, pernas e quadril estão dentro dos padrões.

FOLHA - E os braços?
GUTO
- São grandes, mas isso não me incomoda. Os meus são maiores que os dela.

FOLHA - Considera Rebeca bonita?
GUTO
- Sim. Mas o coração foi o que me conquistou. Nunca a vi fazer mal a ninguém.

FOLHA - A parte do corpo dela que mais o agrada?
GUTO
- Se eu disser a bunda fica grosseiro. Melhor as pernas.

FOLHA - E o que a agrada?
GUTO
- Rebeca é meiga, extremamente carinhosa, gosta de cafuné.

FOLHA - Fora ela, quem é uma mulher bonita pra você?
GUTO
- A Cláudia Raia.

FOLHA - Os homens brincam por estar casado com alguém tão forte?
GUTO
- Dizem que eu não posso sair da linha. Mas normal.

FOLHA - Teve outras namoradas antes? Mesmo perfil?
GUTO
- Não. Inclusive, um grande relacionamento meu acabou porque a pessoa era sedentária.

FOLHA - Você faz esporte?
GUTO
- Nado e musculação.

FOLHA - Rebeca vai a seus recitais?
GUTO
- Costuma ir. E faz questão de assistir a todos os meus DVDs gravados nos EUA.

FOLHA - Você acompanha as competições dela?
GUTO
- Sim, todas.


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