São Paulo, quarta-feira, 10 de dezembro de 2008 |
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CDs Rock Antidotes FOALS Gravadora: Warner; Quanto: R$ 30, em média; Avaliação: ótimo Banda praticamente desconhecida no Brasil, o quinteto inglês Foals ganhou vários fãs por aqui após uma enfurecida passagem pelo festival Planeta Terra, no mês passado. O grupo é dos mais interessantes nomes do rock atual, utilizando baixo, guitarra e bateria para criar linhas instrumentais sinuosas e não-convencionais, que às vezes beiram o minimalismo. POR QUE OUVIR: Faixas como "Cassius" e "Balloons" conjugam experimentalismo e criatividade nas doses certas. (THIAGO NEY) Jazz Till Brönner Rio TILL BRÖNNER Gravadora: Universal; Quanto: R$ 28, em média; Avaliação: bom Pouco conhecido no Brasil, o jazzista alemão Till Brönner faz seu tributo à bossa nova, misturando o som de seu trompete às vozes de gente como Vanessa da Mata, Aimee Mann, Sérgio Mendes, Milton Nascimento e Annie Lennox (estes dois, juntos). Algumas composições (todas brasileiras) ganharam letras em inglês, outras, versões instrumentais; já em "Só Danço Samba" e "Café com Pão", Brönner, não tão interessante ao cantar, arrisca o português. POR QUE OUVIR: Por "Alta Noite" em inglês, na voz de Melody Gardot; e por Vanessa da Mata em "O Que Será". (CRISTINA FIBE) Instrumental Mundo da Rua AQUARELA CARIOCA Gravadora: Samba Town; Quanto: R$ 25, em média; Avaliação: regular As tentativas de casar gêneros de DNA nacional (samba, choro, frevo etc.) com sons do mundo pop são louváveis em si, mas nem todas têm desfecho louvável. Os músicos do Aquarela Carioca acertam ao ressaltar em "Maria Três Filhos" (Milton Nascimento/ Fernando Brant) um groove oculto da música. Mas as distorções em "Saci" (Guinga/ Paulo César Pinheiro) são só obstáculo para uma peça tão bonita. Nos temas de autoria do grupo, há gratuitades (os chatérrimos efeitos eletrônicos de "Perseguição e Fuga") e simplicidades (o cello de Lui Coimbra revestindo de beleza "Valsa para a Senhora D"). POR QUE OUVIR: Separando o joio do trigo, há ótimos momentos. O resto é alquimia conceitual para quem tem paciência de sobra. (LUIZ FERNANDO VIANNA) Pop 24 Hours TOM JONES Gravadora: EMI; Quanto: R$ 29, em média; Avaliação: ruim Não é exagero ver em Tom Jones uma espécie de Wando europeu, ao menos no que se refere à breguice assumida, seja no visual, seja na sonoridade. Em "24 Hours", Jones retoma a sonoridade que fez sua fama nos anos 60, com sua voz de barítono e os trompetes que hoje voltaram à moda, graças ao produtor Mark Ronson (aquele de Amy Winehouse). Ele tenta ainda dar uma modernizada no seu som com o time de produtores Future Cut (Lily Allen, Kelis). POR QUE OUVIR: Ouvir Tom Jones tem a sua graça, na linha "clássicos trash" ("I'm Alive" é hilária, já no título). (BRUNO YUTAKA SAITO) Texto Anterior: Isto é Britney Próximo Texto: DVDs Índice |
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