São Paulo, quinta-feira, 11 de janeiro de 2001 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
DOMINGO,21 Outra noite para teens, só que mais levados Red Hot Chili Peppers e Silverchair são nomes fortes entre a garotada; Deftones mostra o crescente "nu-metal' MARCELO VALLETTA DA REPORTAGEM LOCAL A noite de encerramento no palco principal do Rock in Rio pode ser chamada de "segunda noite teen" ou de "barulho, mas não tanto". Isso porque a programação mistura bandas com apelo adolescente, graças à grande exposição nas FMs e na MTV, como o Red Hot Chili Peppers, o Silverchair e o Capital Inicial, a grupos que poderiam estar na noite mais pesada do festival, como o Deftones e o novato Diesel, quarteto de Minas Gerais que venceu o concurso Escalada do Rock. Pela terceira vez no país, o Red Hot Chili Peppers volta com sua formação mais bem-sucedida, com o "ex-menino prodígio" John Frusciante na guitarra. Verdadeiros dínamos no palco e acostumados a multidões, o quarteto é diversão garantida e merece encerrar o Rock in Rio. Da Austrália vem o trio Silverchair, composto de garotos com idade média de 21 anos. Prestes a gravar o quarto disco, a banda vem ao Brasil pela segunda vez e deve alternar músicas pesadas -resquícios da era grunge, que também afeta bastante o Diesel- e baladas. Um grande show é o que podemos esperar do Deftones, um dos mais incensados grupos da cena "nu-metal" americana. O vocalista, Chino Moreno, participou dos discos do Soulfly, do ex-Sepultura Max Cavalera. É a atração mais cavernosa da noite. O pop oitentista do Capital Inicial, atualmente em fase acústica, fica deslocado -tomara que a Zélia Duncan não apareça. Mas abacaxi duro de engolir é O Surto, aquele da "Melô do Cabeção". Leia mais sobre o Rock in Rio 3 no especial da Folha Online Texto Anterior: O show de Neil Young Próximo Texto: Fala, Fruciante Índice |
|