São Paulo, segunda-feira, 11 de fevereiro de 2002

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Rivais trocam acusações sobre ilegalidade

DA REPORTAGEM LOCAL

Em texto enviado a 30 mil ouvintes por e-mail, Adhemar Altieri, diretor-geral da Kiss FM, acusa a 89 de ter passado "vários anos funcionando irregularmente".
No comunicado, informa que a denúncia à Anatel, que tirou a "classic rock" do ar, foi feita pela concorrente. "Estes acontecimentos representam uma ironia fantástica. A 89, cuja licença é de Osasco, foi uma das primeiras emissoras de São Paulo a transferir seu sistema de transmissão para o centro da capital (...). Agora, age como se não fosse admissível que a Kiss, cuja licença é de Arujá, persiga exatamente os mesmos objetivos", diz o texto.
E afirma que a mesma situação ocorreu com a Nativa, concessão de Diadema.
José Ernesto Camargo, proprietário da 89 e da Nativa, afirma que as duas emissoras não funcionaram "nenhum minuto" irregularmente. Segundo ele, apesar de a concessão não ser da capital, as rádios tinham autorização do Ministério das Comunicações para operar na cidade de São Paulo. Camargo diz que irá processar "quem disse essa mentira".
Usar concessão do interior para instalar emissoras na capital não é um "privilégio" da Kiss FM e da Tupi, que foram lacradas na semana passada por essa irregularidade.
Documento da Anatel obtido pela Folha relaciona outras cinco frequências de FM com concessão do interior que estão instaladas na cidade de São Paulo. Todas são do grupo CBS, o mesmo da Kiss e da Tupi. A Anatel não informou se essas rádios podem estar transmitindo da cidade de São Paulo. (LM)



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