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Rivais trocam
acusações sobre
ilegalidade
DA REPORTAGEM LOCAL
Em texto enviado a 30 mil
ouvintes por e-mail, Adhemar Altieri, diretor-geral da
Kiss FM, acusa a 89 de ter
passado "vários anos funcionando irregularmente".
No comunicado, informa
que a denúncia à Anatel, que
tirou a "classic rock" do ar,
foi feita pela concorrente.
"Estes acontecimentos representam uma ironia fantástica. A 89, cuja licença é de
Osasco, foi uma das primeiras emissoras de São Paulo a
transferir seu sistema de
transmissão para o centro da
capital (...). Agora, age como
se não fosse admissível que a
Kiss, cuja licença é de Arujá,
persiga exatamente os mesmos objetivos", diz o texto.
E afirma que a mesma situação ocorreu com a Nativa, concessão de Diadema.
José Ernesto Camargo,
proprietário da 89 e da Nativa, afirma que as duas emissoras não funcionaram "nenhum minuto" irregularmente. Segundo ele, apesar
de a concessão não ser da capital, as rádios tinham autorização do Ministério das
Comunicações para operar
na cidade de São Paulo. Camargo diz que irá processar
"quem disse essa mentira".
Usar concessão do interior
para instalar emissoras na
capital não é um "privilégio"
da Kiss FM e da Tupi, que foram lacradas na semana passada por essa irregularidade.
Documento da Anatel obtido pela Folha relaciona outras cinco frequências de FM
com concessão do interior
que estão instaladas na cidade de São Paulo. Todas são
do grupo CBS, o mesmo da
Kiss e da Tupi. A Anatel não
informou se essas rádios podem estar transmitindo da
cidade de São Paulo.
(LM)
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