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BARBARA GANCIA
Falta peso no novo programa do Mesquita
Boris Casoy é Deus, e a
gente sempre tende a concordar com os comentários que
ele faz, não é mesmo? Pois no outro dia o Boris pisou feio na bola.
Alô, Boris Casoy! A lei que manda
cadastrar os cães e gatos do município não veio para "irritar a população" e "tirar um troquinho
das pessoas, porque a prefeitura
está precisando de dinheiro".
Qualquer um que já tenha desviado de fezes caninas no campo
minado das calçadas paulistanas
ou sido mordido pelo cão do vizinho, sem saber se o bicho estava
vacinado, sabe perfeitamente que
a nova lei visa civilizar o convívio
entre animais e seus donos e o resto da população. E eu aposto um
picolé de limão como o Boris também se converterá em defensor da
medida, assim que se informar
melhor sobre o assunto.
Ufa! Otavio Mesquita finalmente estreou seu novo programa, "A
Noite É uma Criança", na Band. O
que eu achei? Ora, um abacaxi de
quinta categoria. O que mais posso achar de um programa que abdicou de ter a Barbara Gancia fazendo as vezes de "ombudswoman'? Aquela mulher faz uma falta doida e eu já posso imaginar a
proporção que devem estar tomando os piquetes na porta da
TV Bandeirantes, pedindo pela
volta da gordinha.
Falando sério, o pessoal me pára
na rua querendo saber o que estou achando do novo programa
do Mesquita. Digo que gosto, apesar de o Otavio por vezes perder
oito horas para dizer algo que poderia ser dito em uma frase.
Só não entendi porque o Otavinho mudou de nome para Rami.
Veja só: toda vez que se converte
nesse tal de Rami, curiosamente,
o Otavio perde a graça. Mas,
quando volta a ser o bom e velho
Otavio Mesquita, é capaz de lances geniais. Como no quadro em
que entrevistou uma maquiadora
de cadáveres de verdade, com um
defunto de mentira. Trabalhei
com o Otavio por quase um ano e
sei que aquilo nasceu da cabeça
dele. Com o Mesquita não tem esse negócio de copiar a sacada genial do programa norte-americano. Ele faz questão de colocar sua
assinatura em tudo.
Bem diferente, diga-se, do nosso Marcos Mion, que em um mês
já esgotou o repertório. Por sinal,
aquele espetáculo lamentável que
ele proporcionou com o concurso
de pintar poodle toy com tinta
spray não poderia ter ido ao ar. O
cara estava tão entretido consigo
mesmo que nem se tocou de que
os cães estavam tremendo de medo e humilhação. Quer saber? Voto Cidão para Marcos Mion.
Para terminar, quero mandar
um beijo para a minha mãe, outro
para a minha vizinha e outro para
a Galisteu. Nota mil ela ter topado
ganhar menos para não ver sua
equipe demitida. Valeu, Dri!
barbara@uol.com.br
www.uol.com.br/barbaragancia
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