São Paulo, segunda-feira, 11 de abril de 2011

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CRÍTICA FAROESTE

Amizade entre pistoleiros acaba por causa de roubo de carga

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Se "Pistoleiros do Entardecer" (TCM, 16h35, 12 anos) parece destoar da obra posterior de Sam Peckinpah, onde a violência pesada dá o tom, alguns fatores já colocam este faroeste de 1962 na rota abrasiva, digamos assim, do grande diretor.
Temos ali o reencontro de dois velhos pistoleiros e amigos, contratados para proteger um carregamento de ouro. Um dos dois trairá o contrato. A partir de então, claro, a inimizade entre eles torna-se mortal.
Peckinpah não trabalha com a ideia de heroísmo, mas de profissionalismo. E essa ruptura é também a da amizade. Daí surge o conflito. O primeiro Peckinpah tem muito de Hawks, mas já com amargor e sentido crítico que lhe são próprios.

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