São Paulo, domingo, 11 de maio de 2008

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Vaidade ou não, "egosurfing" pode ser útil

DA REPORTAGEM LOCAL

Entre um e outro esbarrão com Jim Killeens pelo mundo, o diretor Jim Killeen percorreu ruas de Los Angeles com a enquete "Você já deu um google em seu nome?".
Raríssimos negaram ter feito tal busca na internet, diz o diretor. "Google Me" inclui depoimentos como o do estudante da UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles) Justin Hotter, que lamenta o fato de a busca por seu nome levar a "9 bilhões de páginas", com debates sobre se Justin Timberlake é "hotter" (mais quente) ou não que outros artistas.
Killeen acredita que ninguém sabe direito a dimensão de ter acesso a muito mais informações sobre outras pessoas do que se tinha há pouco mais de uma década. "Muita gente dá um google em um pretendente antes de marcar um encontro. Mas é o.k. revelar isso durante o encontro? Eu não sei responder a essa pergunta."
"Dar um google" ou "googlar" virou verbo, mas esse tipo de pesquisa é anterior ao sistema de buscas desenvolvido a partir de 1996 por dois estudantes da Universidade de Stanford (EUA). Em 1995, a revista americana "Wired" já usava o termo "egosurfing" para a navegação egocêntrica em bases de dados.
Especialistas no mercado de trabalho refutam a idéia de que se "autogooglar" seja vaidade. Um artigo do jornal canadense "Globe and Mail", por exemplo, orienta: com pesquisas regulares, um candidato a um emprego pode saber o que aparece na web a seu respeito e estar preparado para situações embaraçosas em entrevistas. (RC)


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