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Vaidade ou não, "egosurfing" pode ser útil
DA REPORTAGEM LOCAL
Entre um e outro esbarrão
com Jim Killeens pelo mundo, o diretor Jim Killeen percorreu ruas de Los Angeles
com a enquete "Você já deu
um google em seu nome?".
Raríssimos negaram ter
feito tal busca na internet,
diz o diretor. "Google Me" inclui depoimentos como o do
estudante da UCLA (Universidade da Califórnia em Los
Angeles) Justin Hotter, que
lamenta o fato de a busca por
seu nome levar a "9 bilhões
de páginas", com debates sobre se Justin Timberlake é
"hotter" (mais quente) ou
não que outros artistas.
Killeen acredita que ninguém sabe direito a dimensão de ter acesso a muito
mais informações sobre outras pessoas do que se tinha
há pouco mais de uma década. "Muita gente dá um google em um pretendente antes
de marcar um encontro. Mas
é o.k. revelar isso durante o
encontro? Eu não sei responder a essa pergunta."
"Dar um google" ou "googlar" virou verbo, mas esse
tipo de pesquisa é anterior ao
sistema de buscas desenvolvido a partir de 1996 por dois
estudantes da Universidade
de Stanford (EUA). Em 1995,
a revista americana "Wired"
já usava o termo "egosurfing" para a navegação egocêntrica em bases de dados.
Especialistas no mercado
de trabalho refutam a idéia
de que se "autogooglar" seja
vaidade. Um artigo do jornal
canadense "Globe and Mail",
por exemplo, orienta: com
pesquisas regulares, um candidato a um emprego pode
saber o que aparece na web a
seu respeito e estar preparado para situações embaraçosas em entrevistas.
(RC)
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