São Paulo, quarta-feira, 11 de maio de 2011

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Novo trabalho tira Paul Simon do limbo fonográfico

Com uma mãozinha do revival conduzido pelo Vampire Weekend, cantor ressurge nas listas de mais vendidos

Álbum "So Beautiful or so What" traz ares da novidade que ex-Simon & Garfunkel já ofereceu no passado

CAROL NOGUEIRA
DE SÃO PAULO

Como dita a célebre frase do químico francês Antoine Lavoisier, "na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Que o diga Paul Simon. O americano já fez parte de uma das duplas mais cultuadas de todos os tempos. Com Art Garfunkel, lançou discos impecáveis, copiados a torto e direito, e passou anos no limbo fonográfico.
Na verdade, Simon não lançava nada relevante há 20 anos. Isso mudou com "So Beautiful or so What", que estreou na quarta posição da parada da "Billboard" e que recebeu críticas ótimas, como da edição americana da revista "Rolling Stone".
No álbum, Simon soa moderno, mas não mais do que nos últimos 20 ou mais anos. A diferença é que, hoje, Paul Simon é "cool" de novo.
Desde o revival afropop ocorrido a partir de 2007, com bandas como Vampire Weekend e Yeasayer, não é difícil entender por que ele voltou a ser tão popular.
Ironicamente, o novo disco de Simon recebeu menor nota do ditador de modinhas Pitchfork (6.7) que o próprio Vampire (8.8 e 8.6).
No mês que vem, a loja paulistana London Calling, conhecida pelo catálogo de importados, recebe três reedições de discos seus: "Paul Simon" (1972), "Paul Simon in Concert: Live Rhymin" (1974) e "Graceland" (1986).
O dono, Walter Thiago, decidiu importar as reedições, que são remasterizadas e vêm com faixas bônus, por causa da clássica "Bridge Over Troubled Water". A reedição da obra-prima de Simon & Garfunkel saiu em março passado e teve uma ótima procura.
"As pessoas estão voltando a gostar dos clássicos", avalia.

SO BEAUTIFUL OR SO WHAT

ARTISTA Paul Simon
LANÇAMENTO Universal
QUANTO R$ 29,90, em média


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