São Paulo, sábado, 11 de junho de 2011

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CRÍTICA COMÉDIA

Filme com Jack Nicholson é espécie de sopro de liberdade

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Como amanhã é Dia dos Namorados, não há na TV filme mais sugestivo que "Melhor É Impossível" (HBO Plus, 17h, 12 anos). Dirá alguém: mas ele tem sido reprisado até a náusea.
É verdade. Mas esta comédia de James L. Brooks tem um bom fôlego, pois nos joga em certas ambiguidades interessantes. Por exemplo, os dois namorados demoram uma enormidade para perceber que se interessam um pelo outro. Ou não demoram?
Ou será que secretamente sabem desde o início que se interessam um pelo outro mas não partilham conosco seu encantamento?
Ou, ainda, talvez seja Brooks que sabe usar o charme maléfico de Jack Nicholson para desviar nossa atenção. E Jack responde magnificamente. Ganhou pelo filme um merecidíssimo Oscar de melhor ator de 1998.
Às vezes, como aqui, a comédia é um sopro de liberdade numa cultura, a americana, tão cheia de controle.


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