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Franquia de "CSIs" desobedece ao tempo e complica detetives
Análise de DNA leva segundos na série e semanas na vida real
DE SÃO PAULO
O tempo é um conceito diferente no seriado "CSI".
Criado por Anthony E. Zuiker, virou uma franquia que
persiste há dez anos.
"CSI" virou um gênero da
TV. É a mãe das séries forenses, de investigação de evidências e baseadas em análises de DNA e de digitais.
No Brasil, a série é exibida
pela Record e pelo AXN. Na
TV paga, o capítulo final da
décima temporada tem reprise hoje (17h e 23h).
O episódio é emblemático
das distorções da ficção. Laurence Fishburne conduz o interrogatório de um assassino. Na vida real, os detetives
apenas analisam as amostras
e as cenas dos crimes.
Com isso, a polícia tem de
responder ao público, que
quer resultados mais rápidos
do que a tecnologia permite.
Os atores reconhecem o
problema. Gary Sinise, que lidera "CSI: NY", acha que "a
série criou problemas para os
promotores públicos". "Mas
também ajudamos a divulgar
técnicas e a aproximar as
pessoas do lado certo da lei."
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