São Paulo, sexta-feira, 11 de setembro de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

Luzes ressaltam atmosfera de época de "Barry Lyndon"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Dos muitos avanços técnicos fomentados por Stanley Kubrick, um que parece não ter emplacado são as lentes ultrassensíveis que lhe permitiram filmar realmente à luz de velas as cenas de "Barry Lyndon" (Cinemax, 23h35, 12 anos).
Não eram poucas, já que se passam no século 18 as aventuras de Redmond Barry, que dá um golpe do baú na viúva Lady Lyndon. O problema com a luz das velas é que, embora busquem o máximo do realismo, terminam por criar uma atmosfera estranhamente artificial. Mas isso não diminui o vigor (nem o habitual rigor) do filme de Kubrick. Talvez ajude a ressaltar ainda mais a atmosfera de época. No mais, o "steadycam", que amortece os solavancos da câmera na mão, tem uma utilização formidável.
Outro programa bem legal é "Match Point -Jogo Perigoso" (HBO, 15h30, 16 anos), de Woody Allen.


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