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TELEVISÃO
Crítica
Luzes ressaltam atmosfera de época de "Barry Lyndon"
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Dos muitos avanços técnicos
fomentados por Stanley Kubrick, um que parece não ter
emplacado são as lentes ultrassensíveis que lhe permitiram
filmar realmente à luz de velas
as cenas de "Barry Lyndon"
(Cinemax, 23h35, 12 anos).
Não eram poucas, já que se
passam no século 18 as aventuras de Redmond Barry, que dá
um golpe do baú na viúva Lady
Lyndon. O problema com a luz
das velas é que, embora busquem o máximo do realismo,
terminam por criar uma atmosfera estranhamente artificial. Mas isso não diminui o vigor (nem o habitual rigor) do
filme de Kubrick. Talvez ajude
a ressaltar ainda mais a atmosfera de época. No mais, o
"steadycam", que amortece os
solavancos da câmera na mão,
tem uma utilização formidável.
Outro programa bem legal é
"Match Point -Jogo Perigoso" (HBO, 15h30, 16 anos), de
Woody Allen.
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