São Paulo, segunda-feira, 11 de outubro de 2010

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Reality sobre lésbicas de Los Angeles peca por parecer falso

Programa mostra cotidiana de mulheres bem-sucedidas

ROBERTO DE OLIVEIRA
EDITOR-ASSISTENTE DA SÃOPAULO

Quando optou pela ficção, a roteirista e diretora Ilene Chaiken conseguiu romper a maneira caricata como lésbicas eram retratadas pela TV. Seu "The L World", série de mulheres que curtem mulheres, foi um marco, apesar das derrapagens nos anos finais.
Não era programa só de menina. Muito marmanjo hétero se deliciava com as aventuras das amigas. A narrativa consistente fez muito gay trocar a balada pelo sofá.
Agora, a mesma Ilene retoma a história "verdadeira" das bonitas em "The Real L World", em formato reality.
O programa acompanha seis garotas bem-sucedidas de Los Angeles. Entre elas, há uma executiva da TV, uma artista de efeitos especiais e uma escritora.
Na sonolenta estreia, contam como foram as primeiras experiências com uma mulher. Duas delas revelam como se conheceram. E teve aquela a fim de pegação.
O gostinho que ficou é o de que a vida até pode ser mais atraente que a ficção, mas aqui não é o caso. O "real" pareceu mais falso que o imaginário.
Quem dera ao menos inspirasse produtores a criar um "BBB" ocupado por "Angélicas" ou uma "Fazenda" dominada por "Serginhos".


NA TV
The Real L World
QUANDO às quintas, às 23h30, no GNT
CLASSIFICAÇÃO não informada
AVALIAÇÃO ruim




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