São Paulo, quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

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Crítica

Filme lembra o bom cinema comercial francês

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Na série que começa com "Angélica, Marquesa dos Anjos" (TV5, 21h30; classificação indicativa não informada), Michèle Mercier é Angélique Sancé de Monteloup, que depois de muito relutar termina caindo de amores por seu marido, o rico Peyrac, aliás Robert Hossein.
Mas, como estamos no século 17, entra em cena Luís 14 em pessoa (e também por pessoas interpostas). Ele quer porque quer possuir a bela mulher e nem faz idéia do quanto Angélique pode ser virtuosa ou de quão combativo pode ser o amor de seu marido.
Enfim, isso é só o início de uma saga folhetinesca verdadeiramente delirante, digna representante de um tempo em que o cinema comercial francês, aqui representado por Bernard Borderie, era capaz de se mostrar interessante.
E, para quem não conhece, Mercier era, naquele tempo de Brigitte Bardot, uma beleza peculiar, a um tempo meio vulgar e caseira, ou seja, combina à perfeição com a trama, que terá seqüências.


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