São Paulo, sábado, 11 de dezembro de 2010 |
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CRÍTICA AÇÃO "Os Intocáveis" revela o talento do artesão Brian de Palma INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA Aceitemos: "Os Intocáveis" (TCM, 19h35; 16 anos) é apenas um filme de encomenda, em que Brian de Palma trabalha mais como um artesão talentoso do que como o autor insolente que todos conhecemos. E, no entanto, é preciso convir: não falta talento a esse artesão. Raramente se viu Sean Connery tão bem aproveitado como aqui. Aquele guarda que de repente chama às falas Eliot Ness numa ponte deserta de Chicago já ganha o filme só aí. Depois vem todo o resto, que a cada cena nos vincula mais a esse homem simples, honesto e competente. Mas seria injusto esquecer Kevin Costner, bom-moço tão bom-moço que sumiu do mapa. Ele está no papel certo, sem dúvida, mas De Palma é quem balanceia tão bem heroísmo e fúria vingativa. Há, claro, a cena da escadaria, à la Eisenstein: mero gracejo com o hábito de buscar referenciais no próprio cinema (a citação). Texto Anterior: Laertevisão Próximo Texto: Melhor do dia Índice | Comunicar Erros |
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