No céu de dezembro, o Sol se relaciona de forma tensa com Júpiter, Mercúrio retoma seu movimento natural, e Vênus ingressa em Capricórnio.
Enquanto isso, aqui na Terra os seres humanos deveriam abençoar o Sol, pois seus raios os unificam.
Ao Sol não importa a distinção entre ricos e pobres, negros e brancos, judeus e palestinos. O Sol simplesmente brilha.
A flor exala seu perfume e demonstra sua beleza sem pudor. O cão persegue o gato, o gato ao rato, e o rato ao lixo que a humanidade espalha.
Para a criança que nasce, o mundo adulto é gigante e, para a galáxia, o planeta Terra nem mesmo um ponto muito luminoso é.
No entanto, os humanos que vivem encarapitados nos castelos ilusórios de seus egos manifestam orgulho e arrogância por meio da intolerância, acreditando que a única visão verdadeira é a deles.
Um dia, o tempo e os deuses passarão por eles e transformarão essa ilusão em pó, em nada e em olvido.
Sofrer não é uma circunstância imposta pelo destino, mas uma escolha decorrente do apego às ilusões.
Enquanto isso, o Sol brilha e a humanidade tateia nas trevas à procura da verdade.

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